quarta-feira, 12 de março de 2025

<>ESCRITORA QUIXADAENSE MARIA FABIENE CHAGAS DE QUEIROZ PUBLICA SEU LIVRO DE ESTRÉIA PARA NOS EMOCIONAR -"NOSSO JURAMENTO- JURAS DE AMOR ETERNIZADAS"

Contato da escritora Fabiene 88 9 8157-9388

 
Capa do livro de Fabiene

<>Para mexer com as nossas emoções e merece ser lido, a quixadaense Maria Fabiene Chagas de Queiroz nos brinda com seu primeiro livro "Nosso Juramento - Juras de Amor Eternizadas. São grandes as chances de você gostar demais deste lançamento. Tudo leva a crer que já se disse quase tudo sobre o amor, mas o leve e agradável texto de Fabiene nos mostra que ainda há uma infinidade de coisas a ser ditas. E é exatamente isso que está presente nas páginas desta surpreendente obra. A autora continua a exaltar o grande amor vivido por ela e pelo professor Almir. A cada página, percebemos que no caso de Fabiene e Almir até os momentos de tempestades, são tesouros preciosos. O livro é apenas uma história de amor? De jeito nenhum. É uma lição de vida. Nos faz ver que quando o amor é verdadeiro, ele supera tudo. Obrigado, Fabiene! Obrigado por nos mostrar que devemos sempre acreditar em um grande amor.



sábado, 8 de março de 2025

<>MEMÓRIAS DE UM COVEIRO - BABÁ- ELE CONQUISTOU AS FAMÍLIAS QUIXADAENSES

O trabalho com prazer no lugar que ninguém quer ir

<>Ninguém deseja ir prá lá! Mas, o simpático coveiro Babá trabalha lá, no cemitério, quero dizer, desde a década de 80. Acreditem, conheço gente que se afasta quando um coveiro se aproxima. Eu, não! Adoro ir conversar com esta pessoa tão especial. Ele cumpre, incrível! Até 24 horas de serviço. Ele gosta muito quando recito para ele Augusto dos Anjos: “NÃO ENTERRES COVEIRO O MEU PASSADO,

TEM PENA DESSAS CINZAS QUE FICARAM;
EU VIVO DESSAS CRENÇAS QUE PASSARAM,
E QUERO SEMPRE TÊ-LAS AO MEU LADO!
NÃO, NÃO QUERO O MEU SONHO SEPULTADO
NO CEMITÉRIO DA DESILUSÃO,
QUE NÃO SE ENTERRA ASSIM SEM COMPAIXÃO
OS ESCOMBROS BENDITOS DE UM PASSADO!
AI! NÃO ME ARRANQUES D’ALMA ESTE CONFORTO!
– QUERO ABRAÇAR O MEU PASSADO MORTO
– DIZER ADEUS AOS SONHOS MEUS PERDIDOS!
DEIXA AO MENOS QUE EU SUBA À ETERNIDADE
VELADO PELO CÍRIO DA SAUDADE,
AO DOBRE FUNERAL DOS TEMPOS IDOS

Ele trabalha com a indesejada das gentes como afirmou Manuel Bandeira

Na juventude, exerceu outras atividades
Seus momentos mais duros são enterrar familiares  e colegas de profissão


 

terça-feira, 10 de dezembro de 2024

<>MEMÓRIAS DE DEZEMBROS NA TERRA DOS MONÓLITOS

Padre Vicente a todos conquistou com sua simpatia

 

Padre Zé Bezerra a todos conquistou com a grande simplicidade
Luiza Dantas-adorável senhora
<>Encantamento!!! Era assim o Natal na terra em que nascemos. No mês de dezembro, uma força incontrolável me domina que é lembrar de pessoas, lugares e momentos vividos no mês do Menino jesus na terra dos monólitos. Parece mesmo que o meu coração ficou preso àquele tempo do Menino Jesus, da estrela guia, das crianças. Se pudesse, retinha o tempo porque o meu presente não oferece o que realmente preciso para ser  feliz. Cadê aquela gente que embelezava nosso Natal? Onde estão? Me responde,  Pai! Tu, que tudo podes, traz de volta a bondade de Luiza Lopes e os melhores pastéis do mundo que pegávamos no seu ponto que ficava ali perto do BNB, anos 60, 70. Aquela adorável senhora a todos fascinava. Naquelas noites silenciosas de nossa cidade, todos da família iam até a Catedral e de joelhos, contemplava-se a santa lapinha tão bem cuidada pela doce Estelita. Outras vezes, íamos para a casa da dona Vilanir e nos sentíamos pertinho de Deus vendo aquela  lapinha que montava com tanto amor. Me sentia verdadeiramente uma criança ao visitar a barraca de Natal do Mestre Adolfo. Para suavizar minha saudade, deixem-me, amigos, lembrar dos queridos Padres Vicente, Zé Bezerra. Onde encontrá-los? Os jovens de minha convivência, onde estão? Como a vida era linda! Quando ouço o som de um violão, revivo Ribamar Ribeiro e Mala Véia alegrando a cidade ao executar "A Marcha dos Marinheiros". Quando começava o período natalino, íamos até o "Cantinho dos Discos" do amigo Sousa e comprávamos o disco "A Harpa e a Cristandade" e íamos curtir numa radiola "Philips" comprada na Zélia Modas. Num velho rádio Semp que ficava na sala de visitas, nos deliciávamos com belas canções do período. Qualquer problema no aparelho,  entregávamos nas santas mãos de Luiz Adolfo que deixava o  bicho melhor do que quando saiu da loja do  Milton Belizário. Orávamos enquanto ouvíamos as jóias musicais.
Luiz Adolfo

A felicidade se fazia presente com fatos tão rudes como pegar mangas no caminho do açude do Cedro, Voar nas barquinhas, nos "spaia brasas" do parque do Seu Pedro, saborear os picolés que pareciam ser os mais saborosos do mundo na sorveteria do Nivaldo e ser atendido pela querida figura do Senhor Geraldo. Saborear pipocas adquiridas no carrinho do Deus das crianças quixadaenses, Juvenal Pipoqueiro. Naqueles lindos dezembros, tínhamos o costume de frequentar o bar do Senhor Nilo que era como um ambiente familiar, na verdade, o encontro de grandes amizades. O proprietário e seus filhos Everton Lopes e Evandro nos atendiam com muita presteza e simpatia.  E naqueles incertos momentos da vida quando adoecíamos, corríamos para a farmácia de Zé Forte que sem jamais se importar com preço dos remédios, não deixava ninguém sem ser ser bem atendido.  Tudo isso são memórias dos dezembros em Quixadá. Durante todo o mês tínhamos barracas montadas em diversos espaços. De todo o sertão, vinham transportes conduzindo gente cheia de poesia e a cidade parecia verdadeiramente um céu. Parece que  naqueles anos, as pessoas não sabiam o que era maldade. Essas lembranças manterão bem acesas as coisas bonitas que esses quixadaenses nos proporcionaram. Vamos juntar nossas mãos numa sincera prece para que nossa terra dos monólitos, tal qual no passado, seja verdadeiramente uma cidade de irmãos. Feliz Natal!
Zé Adolfo e Mestre Adolfo(O pai do cinema e o pai da radiofonia quixadaense

José Forte-a solidariedade em primeiro lugar

segunda-feira, 25 de novembro de 2024

<>O PEDIDO DE NATAL DE UM QUIXADAENSE- A ILUMINAÇÃO DA CRUZ DA PEDRA DO CRUZEIRO- SÍMBOLO DA NOSSA FÉ.

Monsenhor Luís Braga Rocha

"Querido Papai Noel, vou fazer o meu pedido para o dia de Natal. Quero uma bola de borracha para brincar no campinho bem perto da linha férrea. Vivia a minha linda infância e ainda lembro que pedi a minha tia Baviera para fazer a cartinha para entregar ao bom velhinho.  Ela concordou e corri para a bodega do meu pai Amadeu no antigo mercado e pedi o dinheiro para comprar papel e envelope. Minha santa mãe Itamar(Basinha), foi comigo até a janela da sala e colocamos a carta embaixo de uma quartinha com água pois, com certeza, Papai Noel devia sentir muita sede entregando presentes em muitas casas. Ao acordar, uma explosão de alegria! Debaixo da rede estava uma linda bola. Como ser criança é sempre uma grande festa, corri para abraçar meus pais e minhas irmãs gêmeas Cecê e Corrinha. O que mais me encanta no fato de ser criança é a capacidade de ser feliz com fatos tão simples. Saudosa quimera! Em determinados momentos da vida quando estamos tristes,  valiosos amigos nos lembram que devemos manter bem viva a criança que existe dentro de nós. Incrível, meus amigos! Mesmo tendo já passado do Cabo da Boa Esperança(+ de 60), voltei a acreditar em Papai Noel! Sei que as pessoas de minha idade também gostariam de receber este mesmo presente. O tempo passou! Não quero mais bola de borracha, nem cavaquinho, nem trenzinho da marca Estrela. As minhas amigas também não querem mais bonecas para colocarem o nome de Maria Isabel. Eu e muitas famílias da terra dos monólitos, queremos como presente a iluminação da Cruz do Cruzeiro, símbolo de nossa fé. Nossa querida Quixadá tem o privilégio de viver sob o signo da Cruz do senhor. Naqueles momentos de sofrimento, aquela imagem da nos conforta. E agora, não se vê mais! Como devem estar tristes o idealizador Monsenhor Luís Braga Rocha e aqueles que foram responsáveis pela arte, Adolfo Lopes e Antônio Apolônio. E nossos padroeiros Jesus, Maria e José que tanto nos ama! Essa cruz nos protege, nos abençoa! Fomos crianças, jovens, crescemos com este nosso símbolo! Ao cair da tarde, aquela luz da cruz é como se estivesse iluminando a cidade que amamos. Os que nos visitam levam como última imagem aquela cruz. Quando voltamos para casa de uma longa viagem e avistamos aquela santa luz, nosso coração palpita de tanta alegria. Lembro que na gestão do prefeito José Linhares da Páscoa foi iluminado todo o percurso do pé ao cume da pedra. Era o  ano de 1967. Aquela cruz representa a figura dos quixadaenses que hoje estão na companhia de Jesus. Com lágrimas de saudade, faço um pedido ao jovem prefeito Ricardo Silveira que tal qual o seu querido pai, ama a nossa terra. As pessoas de mais idade desta terra ficarão muito felizes e agradecidas! Parabéns, Dr. Ricardo, as praças estão lindas com os enfeites natalinos. Agora, vamos iluminar a cruz da pedra do Cruzeiro, um símbolo de nossa terra. Ver aquela cruz iluminada será de muita alegria, de felicidade. Ou felicidade é brinquedo que não tem?
Mestre Adolfo Lopes 


<>Imagens retiradas da Internet.
 

sexta-feira, 27 de setembro de 2024

<>MANUEL FREIRE DE ANDRADE - O PRIMEIRO PREFEITO ELEITO PELO VOTO DIRETO NA TERRA DOS MONÓLLITOS

 

Imagem dos anos 20 da bela Quixadá


Açude do cedro

<>O primeiro prefeito eleito pelo voto popular em Fortaleza foi Raimundo de Alencar Araripe em 1936, governando até 1945. Seu partido foi a Liga Eleitoral Católica, legenda pertencente a igreja católica. E na nossa bela Quixadá? Quem foi o primeiro prefeito eleito pelo voto direto? Foi o comerciante Manoel Freire de Andrade que governou de 6-02-1927 a 30.11.1938. O voto ainda não era secreto e chamava-se eleição a bico de pena. O eleitor falava para o juiz de direito em quem votava e este fazia a anotação. O local da votação foi nas dependências do antigo prédio da prefeitura. Segundo o memorialista Joao Eudes Costa o eleito gozava de grande prestígio na cidade e dirigiu os destinos de nossa cidade com responsabilidade e honestidade.
<>Uma imagem dos anos 20 da terra dos monólitos
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segunda-feira, 16 de setembro de 2024

<>CICLO PEÇAS O CÉSAR FARÁ O SORTEIO DE UMA BICICLETA "COLLI BIKES" NO DIA 12 DE OUTUBRO.


 <>A  "Ciclo Peças O César", tradicional loja de bicicletas na terra dos monólitos fará o sorteio no dia 12 de outubro, dia da criança, de uma bicicleta "Colli Bikes" e  para participar é só realizar uma compra de qualquer valor ou de um serviço realizado na oficina. O casal César e Nita destaca que já é uma tradição da loja dar este presente nas comemorações do aniversário do tradicional estabelecimento. Os telefones para maiores informações: (88) 9 9945-1248 ou (88)9 9914-2541

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quarta-feira, 28 de agosto de 2024

<>O LIVRO "SONETOS EM IDEIAS SEM LIMITES" É A PRIMEIRA OBRA ESCRITA PELO QUIXADAENSE FRANCISCO WELLINGTON DE MELO OLIVEIRA

 

Escritor Francisco Wellington em visita a Rádio Baviera

Francisco Wellington e seu livro de sonetos
<>Na paz da fazenda Coité, Ibaretama, ali pelos anos 60, um adolescente, ao contrário dos colegas de idade que preferiam outras diversões, ocupava boa parte do dia lendo poemas de Cláudio Manuel da Costa, Cruz e Sousa, Augusto dos Anjos, Olavo Bilac e outras expressões sonetistas brasileiras. Mas, vez por outra, lia Camões, Bocage e outros sonetistas do mundo. Os pais João Ventura e Eurenice logo perceberam o gosto do filho pelas letras. Francisco Wellington de Melo Oliveira desde muito cedo tem uma preferência por esse tipo de poema que possui uma forma fixa. Sempre soube que escrever sonetos é tarefa para os grandes poetas mas, sonhava também em se tornar um autor desse estilo literário. No ano de 1973, quando foi estudar em Fortaleza passou a ter contatos com colegas estudantes, professores e mergulhou ,então, fundo no estudo dessa forma fixa, na qual o número de estrofes, versos e os tipos de rimas são numericamente pré-determinados. Ingressou na Universidade Federal do Ceará em 1982 e nessa mesma Universidade concluiu o curso de Engenharia Agronômica. Desde a época de estudante na capital, já escrevia seus poemas muito discretamente, mas mesmo no anonimato, recebeu certificado de membro participante de uma antologia poética publicada pelo Centro Acadêmico Universitário da Universidade Federal do Ceará. Depois de tantos anos, Francisco Wellington resolve nos brindar com o livro que destaca a sua forma poética preferida.   "Sonetos em Ideias sem Limites" é a primeira obra deste autor que ama a simplicidade, a doce vida no sertão, a convivência com os amigos. O livro contém 46 sonetos em métrica livre e é de fácil leitura, provando que esta forma de poesia não é um bicho de sete cabeças. A revisão foi de Samilla de Melo Oliveira, a imagem da capa foi cedida por Elielma Rodrigues e da contra capa por Tertuliano de Melo Neto. O autor está feliz porque aqueles que já compraram o livro gostaram bastante e os escritores locais que leram parte da obra, fizeram rasgados elogios. Foi preciso muito estudo, muita pesquisa, muitas horas dedicadas a leitura, mas aí está para os apaixonados pela boa leitura, um ótimo livro. "Para mim, escrever é encontrar conforto nas minhas vivências" acrescenta o autor quixadaense. 

Soneto é uma paixão do autor

<>SONETO 11  - SAUDADE E MAIS SAUDADE
                              
                             Saudade de repente nos trouxera.
                             Saudade ainda tanto que somente;
                             Saudade que se nos dera de repente;
                             Saudade, que de repente, se nos dera... 

                             Saudade que quase tudo dilacera;
                             Saudade, quase entanto nos sobrara;
                             Saudade, que em tristeza sobejara;
                             Saudade, que da ternura que houvera...

                            Saudade, só da ventura que provara;
                            Saudade, inda que tão intensamente;
                            Saudade- quase por tudo nos ficara;

                           Saudade, inda que muito descontente;     
                           Saudade, de quem já fora e se tardara;
                           Saudade e mais saudade que se sente...
         
                             


                             

Capa do livro de ..........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................