domingo, 14 de outubro de 2018

FELIZ DIAS DOS PROFESSORES 2018

<>Tenho saudades da escola da professora Francisca Pereira das Virgens(Nana) na rua do Baturité(hoje, Plácido Castelo) que nunca frequentei. Nem era bom aluno, criança ainda, queria mesmo era brincar de bola de meia, de trem feito de caixas de fósforos, corrida de carneiro e banhos no rio Sitiá. Lembro que nós a chamávamos de "Minha Mestra". Gostava também da madrinha Luizinha Bezerra, tão doce, tão meiga. Ali pelo anos 30, fiz matrícula no Grupo Escolar José Jucá e lembro que ela  mandava fazer cópias. Morro de saudades do seu lindo sorriso que nunca vi. Não me esqueço do abraço que nunca recebi da querida mestra Maria do Carmo Lélis(Da Quintina). Foi na escola Santa isabel da santa(eleita pelos alunos) Neémia Jataí que ,verdadeiramente, pude sentir o grande valor de um mestre. A escola desta santa educadora funcionou de 1958 a 1997 e por ela passaram diversos quixadaenses que nos dias atuais são destacados profissionais. Neste dia do professor me desespero para falar do único profissional do mundo que forma todos os outros.Não é lindo isso? São tantos profissionais para abraçar, homenagear, mas aqueles que estão citados no texto, com certeza, representam todos, todos, que lecionaram no passado e os que o fazem no presente. Lembremos com emoção daquelas primeiras heroínas do Grupo escolar de Quixadá: Isa Linhares, Stela, Maria Brasil, Temira Gurjão, Ana Bezerra Lima, Maria Alencar, Judite, Rosa Viterbo e Maria Cavalcante Costa, dentre outras. Meu Deus, são tantos abençoados mestres para lembrar como Padre Hélio(bomjour, Merci), Maria Braga Monte(divina Maria Braga), Padre Clineu(craque na Língua Portuguesa), Lúcia Albuquerque, Júlia Tavares(paciência e bondade), Francisca Gurgel, Regina Amorim(uma princesa na arte de educar), Will Holanda(um Pelé no ensino da Historia), Lúcia Cabral, Romildo. Desejo muita paz e saúde a profesora Lucimar Mendes(aquele abraço, grande educadora), Baviera(jardim da infância), Angélica Cavalcante, Aílson da Silveira Medeiros, Cezarina. Me permitam tratá-las como santas as educadoras: Irmã Plácida, Rute. Peço as suas bençãos irmãs Sebastiana, Firmina, Venrabilis, Cristófora, Odília.  Me ajude, Senhor, lembrar de mais nomes(são tantos). Vamos lá: Dayse Façanha, Cleune Queiroz, Irisvalda  de Barros, Florinda, Lilrene Canabrava, Teresa Cristina Brasileiro, Maria Luisa e Silva Maia, Professor Pery, Hermenegilda, Joana, Marilene, Maria José, Edson, Assis, Fátima Duarte,Cleomar, Itamar, Waldenice, Waldeniza, Maria Isolda de Almeida Dantas, Lolota, Francisca Furtado, Francisco Bezerra, Fátima Viana, Eliane Brito, Teresinha Eliziê, Betinha, Raimundo, Wanderley Alves, Aurísio, Tauvânio, Ed Naldo Santana, Roberto Bezerra.
Tauvânio, Ed Naldo e Roberto Bezerra-jovens educadores
O meu desespero está aumentando porque já não consigo lembrar de mais nomes. Como gostaria de lembrar! Mas isso não importa! O que importa é agradecer a todos os mestres que tornaram possíveis as nossas impossibilidades. Este texto é uma homenagem aqueles que  tem a arte de ensinar para a vida e que vivem(viveram) prá educar. Se o seu nome, caro mestre, não estiver por aqui, lembre-se que ele está na memória e no coração dos ex alunos. FELIZ DIA DOS PROFESSORES! Ficaria imensamente feliz se os estimados amigos escrevessem algo no espaço dos comentários sobre os nossos sempre amados mestres

Maria Isolda de Almeida Dantas foi uma dedicada mestra
Betinha, ensinou os jovens a gostar de Português
Angélica Cavalcante está no coração dos ex alunos

Professora Florinda-mestra dedicada

Valdinha-ficar sempre perto dos jovens foi sua grande marca

Professora Julia conquistou a juventude com seu carisma e competência

Neémia educou geração de quixadaenses

Professor Raimundo nos tempos do Colégio Estadual(anos 70)

Professor Cleune-paciência e dedicação


Francy Gurgel-despertou o aluno para o estudo da Matemática

Maria Luisa-mestra por vocação

Will Holanda- o professor amigo

Baviera Carvalho-jardim da infância
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sexta-feira, 12 de outubro de 2018

A "ERA DOS ALTO-FALANTES" NA TERRA DOS MONÓLITOS

                                        <>Muito antes da chegada da primeira emissora de rádio na terra dos monólitos que aconteceu  no ano de 1980(século passado), os quixadaenses tinham como principal meio de comunicação os serviços de alto-falantes também chamados de amplificadoras ou irradiadoras. Algumas ficavam por sobre os telhados, postes ou até em árvores.  Elas eram utilizadas como meio de divulgação do  que acontecia na cidade como, por exemplo,  horário de missas, convites de enterro, festas que aconteciam na região, publicidade do comércio existente no espaço verdadeiramente com cara de interior. Sem esquecer, é claro,  as mensagem musicais seguidas de juras de amor eterno e sem identificar os apaixonados, baseados naquela poética máxima de "não dizer o nome para evitar confusão". Os felizes ouvintes iam para perto das cornetas e naquele ambiente de muita paz nasciam novas amizades e até amores. Nos parques de diversões as amplificadoras faziam mocinhos e mocinhas sonharem no voo das canoas ou nas viagens para perto  do céu nas roda-gigantes. Quem consegue esquecer da irradiadora do parque de diversões do seu Pedro tocando coisas de amor. Mas esses veículos de comunicação também informavam sobre o que acontecia no mundo, as guerras, mundo político, os esportes e até eram utilizados para os protestos da população na busca de uma melhor qualidade de vida. Então, tudo isto quer dizer que antes do rádio, as amplificadoras eram uma espécie de voz do povo. Se faz necessário afirmar que também serviram como escola para aqueles que tinham pendores para a radiofonia. As repetidoras do som em mais de uma praça chamávamos de cornetas. Podemos até dizer que antes da presença do rádio tivemos o que poderíamos denominar de " A Era dos Alto Falantes" em Quixadá. Na década de 20, 30, funcionava na  rua Rodrigues Junior, na esquina onde ficava localizada a famosa farmácia de Zé forte uma amplificadora de propriedade do senhor Luis Pontes de Lima. Era a "LPL"  e ali havia um bar chamado Mantiqueira e que era frequentado por muitos quixadaenses. Era uma atração para a época e tornou muito popular o locutor Viana Filho(Vianinha) que era reconhecido em toda a cidade. E o vento levava para longe o som da "LPL" e muitos tomavam banho no rio Sitiá ouvindo belas melodias. As jovens que vinham pegar água nos tanques de água que existiam na cidade para encherem os potes suspiravam ao ouvir uma doce melodia de Vicente Celestino. Marcou época a amplificadora" Iracema" administrada  pelo senhor José dos Santos que alegrou durante bom tempo a terra dos monólitos e que funcionava no bairro Rodolfo Teófilo depois chamado rua da Matança e transferindo-se anos mais tarde para a rua do Prado(Tenente Cravo). Ficava  na esquina do antigo estádio Luciano de Queiroz onde ,atualmente, está localizado o centro administrativo da prefeitura. Nos anos 60, funcionava na rua Tenente Cravo num ponto comercial do senhor Chico Padeiro a amplificadora "Voz do Norte" comandada pelo amante da comunicação, Antônio Anastácio da Silva, o popular poeta Paroara. Muito organizado, confiou ao senhor Edwardes Mendes de Carvalho toda a documentação do seu equipamento de comunicação. Durante muitos anos, a "Voz do Norte" foi a alegria dos moradores da rua Tenente Cravo e de outras ruas próximas. A partir de 1938, passou a funcionar o" Serviço de Alto- Falantes Solon Magalhães" dirigido pelo benfeitor quixadaense Adolfo Lopes da Costa. Naquela pacata Quixadá, a voz de Luiza Lopes, Geraldo Cabral e outros locutores enchiam de alegria os corações daqueles ouvintes que pareciam sempre felizes. A irradiadora comandada pelo mestre dispunha de quatro cornetas instaladas nas praças de maior movimento. Ainda hoje, permanece no mesmo local uma dessas cornetas, exatamente no portão lateral do velho mercado público. Adolfo Lopes é considerado o pai da radiofonia na terra dos monólitos pois o seu veículo de comunicação prestou relevantes serviços a comunidade e também serviu de escola para aqueles que sonhavam trabalhar na comunicação. A "Solon Magalhães esteve em atividade até a morte de seu idealizador ocorrida em 1997. Não se pode contar a história das irradiadoras em Quixadá sem dedicar um capítulo especial ao senhor Raimundo Alfredo Teixeira, o popular e querido Poti que mesmo tendo nascido em Iguatu se tornou um quixadaense de coração e amava demais a comunicação. Ele era um adepto do radio amadorismo e montou uma amplificadora nas proximidades da  Casa Olinda e sem esquecer o fato de que ele fazia a cobertura dos grandes eventos ocorridos em Quixadá, ali pelos anos 50, 60, 70. Poti prestou enormes serviços a terra dos monólitos através da maçonaria, do LIONS e sem esquecer que foi secretário de urbanismo no primeiro mandado do prefeito Aziz Okka Baquit(1973-1977). Ainda nos dias de hoje, temos as irradiadoras nas torres da igreja chamando aqueles que acreditam nas coisas lá do céu. Acredito não haver dúvida mesmo não sendo um historiador de que os serviços de alto-falantes são parte da memória histórica da cidade. Para montar este simples texto coletei narrações de pessoas de mais idade da cidade e também levei em conta a minha própria experiência pois acompanhei o funcionamento de parte desses pioneiros meios de comunicação. Pensei demais na atual geração que não vivenciou os tempos das amplificadoras e espero que alguns jovens realizem pesquisa sobre o assunto. Estamos, com certeza, realizando a valorização do passado. Podemos, juntos, resgatar muito do nosso passado. Acredito, mas com muita humildade, que estou fazendo a minha parte.   
Paroara-diretor da "Voz do Norte"
                                                                                                                                                         



Adolfo lopes-pai da radiofonia quixadaense
Luiza lopes-esposa do mestre Adolfo e locutora
Stúdio central da "Solon Magalhães"
Corneta da "Solon Magalhães" continua instalada no portão do mercado ´público
Raimundo Alfredo Teixeira(Poti) na cobertura da presença de Jânio Quadros em Quixadá
As amplificadores estavam presentes no cotidiano dos quixadaenses
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quinta-feira, 4 de outubro de 2018

FRANCISCO JOSÉ(CHICUTINHO)<> IDEALIZADOR DO PRIMEIRO CEMITÉRIO PARQUE DO SERTÃO CENTRAL NOS LEMBRA QUE É NAS DIFICULDADES QUE ENCONTRAMOS OS CAMINHOS DAS CONQUISTAS

                              "O sofrimento nos traz muitos aprendizados". Esta frase é de Francisco José de Lemos, o popular Chicutinho.  Ele provou que o sucesso na vida de um ser humano vem com as derrotas. Poucas pessoas sabem que ele passou por momentos tortuosos enfrentando até mesmo desemprego e seguidas quedas em alguns dos negócios que ousou enfrentar. Não se sente constrangido ao lembrar que chegou a passar  dificuldades financeiras. O sofrimento, as batalhas é que nos dão coragem para conquistar nossos ideais. É desta forma que enfrentou os obstáculos que foram surgindo em seu seu caminho. No enfrentamento das adversidades, jamais se deixou levar pelas emoções negativas não permitindo que elas tomassem conta do seu coração e de sua mente.   Francisco José de Lemos Neto nasceu numa fazenda por nome de Ferros no município de Quixeramobim e ainda criança começou a ajudar o avô Antônio Lopes de Sousa  na agricultura no distrito de Algodões. Por problemas que aconteceram relacionados as terras que habitavam e trabalhavam, a família decidiu ir morar em Fortaleza no ano de 1968.  Chicutinho já contava com 19 anos de idade e na cidade grande tudo era diferente do jeito de se viver no sertão. No bairro Parangaba já bastante habitado naquele tempo, começou a trabalhar de servente, auxiliando seu pai, João Lemos, então um pedreiro bastante requisitado para serviços da construção civil. O trabalho exigia muito do pai e do filho como ter que acordar cedo, ainda na madrugada e enfrentar, às vezes, chuvas ou sol rachando. Era um trabalho verdadeiramente para os fortes, não há dúvida. Mas, parece mesmo que esta família estava mesmo predestinada a vir morar em Quixadá. Certo dia, estavam trabalhando no mesmo local quando o fazendeiro José Paulino que conhecia muito bem os dois e por coincidência passava por ali, os avistou e foi logo falando "Compadre João Lemos, Fortaleza não é lugar para você!".  Informou para os dois que o senhor José Bonifácio, então secretário de governo, iria realizar algumas construções em Quixadá e iria indicá-los para trabalhar nesta tarefa pois era muito amigo dele. Francisco José e o pai foram ,então, na residência do senhor José Bonifácio e ficou acertado que iriam morar na terra dos monólitos e trabalhar na construção de algumas casas. Havia trabalhos em outras localidades, mas Chicutinho explicou para seu pai que ir morar e trabalhar em Quixadá seria mais interessante para a família. Não precisa nem dizer da alegria da professora e mãe amorosa, Maria de jesus Sousa Lemos, em ir residir na bela cidade do sertão central. No dia 11.02.1968 chegaram em Quixadá, um domingo, e não demoraram a iniciar os trabalhos. Na hora da prestação de contas com os outros trabalhadores, pegavam o dinheiro com seu Aloísio(O Chefe), amigo pessoal de José Bonifácio. Chicutinho sempre esteve trabalhando ao lado do seu pai mas por sugestão do senhor José Costa Lima, irmão do senhor Gerardo com quem havia trabalhado no tempo de adolescente,  passou a se interessar em trabalhar no comércio o que viria acontecer algum tempo depois. Naquele momento, o senhor Benjamim Oliveira estava montando um depósito de rede para atender as necessidades de sua fábrica. Francisco José fez todos os testes e foi aprovado dentre 27 inscritos para aquela vaga de trabalho. Naquela tarde de 3 de março de 1968, Benjamin foi na sua Kombi até a casa do novo funcionário e lhe comunicou que amanhã ele já começaria a trabalhar. Foram 6 anos de muita dedicação e aprendizado junto ao conhecido empresário de quem se tornaria um grande amigo. Trabalhou em meados dos anos 70 na loja Sônia de propriedade do senhor Moisés Rodrigues e nunca esqueceu o dia em que fez o transporte dos produtos da loja de Quixeramobim até Quixadá pois aconteceu uma grande enchente na vizinha cidade. Administrou a popular Confecções Monólitos que se tornaria um empreendimento de sucesso mas por motivos de natureza econômica encerrou suas atividades. Foram anos de muitas dificuldades mas nunca foi homem de se dar por vencido e já era quase uma rotina em sua vida, cair e levantar,  passando por cima de todos os obstáculos. Determinado, montou um depósito de cal no bairro do Alto de São Francisco que naqueles anos crescia bastante com a construção de novas casas. Neste momento, formou uma sociedade com o amigo Vicente Albano e sempre trabalhando acabou por organizar a vida financeira. Intensificou seu trabalho exatamente no que mais gostava que era atuar na construção civil. Inclusive, ali pelos anos 90, participou da construção de alguns apartamentos em Fortaleza e até ficou muito conhecido como Quixadá das construções.  Até hoje, é muito grato ao médico César Oliveira, filho de Benjamim que lhe alertara: "Para trabalhar com papai, você terá que estudar!" Depois de ouvir o alerta, correu para o Grupo José Jucá e foi submetido a um teste conduzido pela atenciosa professora Cezarina e foi aprovado com louvor. Sempre estudando com seriedade, mesmo enfrentando 8 horas de trabalho, foi aprovado obtendo o segundo lugar no exame de admissão e concluiu então o Ginasial no Colégio Estadual. Lembra com muito carinho dos professores: Betinha(Português); Nilson Rolim(Inglês); Miranda(Matemática); Socorro Rodrigues(O.S.P.B); Cleune Queiroz(Técnicas Comerciais), dentre outros. Guarda no coração o convívio com colegas de classe como Irecê, Ednardo, Eduardo, Damião, Aldenora, Vicente Capistrano e outros que já não lembra os nomes. Continuou a estudar e sempre tendo consciência de sua importância, enfrentou o supletivo. E veio a grande conquista que foi a graduação em História pela FAFIDAM(Faculdade de Filosofia Dom Aureliano Matos), sediada em Limoeiro do Norte. Se faz necessário lembrar que sempre contou com o apoio  de sua esposa Francisca Risolene com quem se casou em 12.01.1974 na igreja Jesus, Maria e José em cerimônia presidida pelo Padre José Bezerra. Francisco José e Risolene são pais amorosos de Romero de Sousa Lemos(hoje, advogado de renome) e Karla(formada em Enfermagem, tendo trabalhado 8 anos e atualmente exerce a advocacia).  Cansado de levar tantos foras daqueles que procurava para montar algum tipo de negócio, resolveu fazer uso da criatividade para organizar junto à pessoas de sua confiança um empreendimento que viria a revolucionar os serviços funerários na terra dos monólitos. Sabia até demais que o velho cemitério de Quixadá em pouco tempo já não atenderia mais à contento as necessidades de uma cidade que crescia a passos largos. Um certo dia, ao acompanhar um sepultamento em moderno cemitério da capital imaginou que a terra dos monólitos já merecia há muito tempo, um cemitério do tipo parque. Voltou para a terra dos monólitos com esta ideia fixa na cabeça e resolveu enfrentar este desafio.  Jamais admitiu ser sufocado por crenças negativas e no dia a dia, desconstruía imagens ou pensamentos  de derrotas e ademais sempre foi um homem de muita fé. Vamos construir um moderno cemitério na terra dos monólitos, falava para seus amigos mais próximos e de sua confiança. Sua preocupação inicial foi com a localização e depois de muito pesquisar achou que o local ideal para a construção do primeiro cemitério particular da região centro do estado seria num terreno próximo ao Santuário da Imaculada Rainha do Sertão.  Tinha plena consciência de que sozinho não chegaria a lugar nenhum. Foi então falar com a senhora Elza, viúva do industrial Cila Pinheiro e seu filho Marquinhos que aceitaram o desafio. Era o ano de 1994 e já no ano seguinte depois de cuidar com muito zelo da parte burocrática, teve início a construção daquele espaço localizado na Avenida Doutor Alessandro Nottegar. Nos lembra que foi trabalhar durante algum tempo num moderno cemitério da capital para entender melhor como funcionava e conhecer a sua estrutura, as necessidades de um espaço de tanto significado para as famílias. E finalmente, o sonho se tornou realidade. O "Nova Jerusalém" iniciou suas atividades em 4.01.1999. Hoje, aquele espaço apresenta uma estrutura moderna e eficiente garantindo o respeito a memória de familiares.  Francisco José nos lembra que a maior preocupação do "Nova Jerusalém" é bem atender os familiares para que eles possam enfrentar momento tão delicado como é a perda de um ente querido. Atualmente, Francisco José exerce a função de mestre de obras e lhe caiu muito bem esta atividade devido a experiência que acumulou numa vida sempre dedicada ao trabalho e em especial, o da construção civil. Na parte burocrática, merece destaque o trabalho de Marineide Pinheiro que conta com uma equipe altamente profissional que faz daquele moderno cemitério um orgulho para todos nós.  É sempre bom nos encontramos com Chicutinho pois ele está sempre a nos lembrar que as dificuldades fazem parte da vida e que a vida é nossa grande mestra. Acredita que conseguiu mostrar que os fracassos que enfrentamos no momento podem não ser fracassos no amanhã. Para ele, as quedas que levou se transformaram em motivos para sempre lutar pela conquista dos sonhos. Ele nos mostra que a fé e a vontade juntas é uma via muito importante para que os objetivos sejam conquistados. Na vida deste estimado ser humano mesmo quando tudo parece querer desabar, ele risca a palavra desistir e sempre vai em frente na busca de novas conquistas. Por isso, é um profissional respeitado e querido na terra dos monólitos. Francisco José, carinhosamente chamado de Chicutinho, sempre nos lembra as palavras de Dalai Lama: "Só existem dois dias no ano que não se pode fazer nada: Ontem e amanhã".




Chicutinho é um exemplo de persistência na busca de seus objetivos
Anos 80- a tão sonhada graduação
Cemitério parque "Nova Jerusalém"- Um orgulho dos quixadaenses
Na FAFIDAM- anos 80
Visitantes elogiam a organização do "Nova Jerusalém"
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