quinta-feira, 21 de novembro de 2019

FRANCISCO ROSA ALBUQUERQUE-SÍMBOLO DE DIGNIDADE, SERENIDADE E HONRADEZ-ELE FOI UM DOS PIONEIROS NA COLETA DE EXAMES BIOLÓGICOS NA TERRA DOS MONÓLITOS

Chico Rosa e Fátima-uma encantadora história de amor
Momentos com a querida família
<>Ele fez daqueles dias tristes de seus familiares, colegas de trabalho e amigos, os mais bonitos e felizes e deixou motivos para todos sorrirem. Ele foi(e é), o motivo maior do sorriso sempre presente na família que tanto amou e lutou feito um guerreiro para que nada faltasse a essas pessoas que eram as suas pedras preciosas. Francisco Rosa Albuquerque eternizou sua presença entre nós por muitos motivos, em especial, por nos ter mostrado o grande valor de amar e ser amado. Com certeza, Deus o escolheu para iluminar nossas vidas com sua doce presença, estivesse em casa, no trabalho ou com os amigos. Sempre levou muito à sério,suas atividades profissionais, pois tinha plena consciência de que o trabalho sempre foi um dos degraus para a plenitude na vida de todos. Atuou durante muitos anos como Laboratorista em Análises Clínicas, sendo um dos pioneiros na coleta de materiais biológicos para exames na terra dos monólitos. Francisco Rosa ganhou a confiança dos médicos e de todo o pessoal da área médica e, em especial, dos pacientes pois realizava com profissionalismo os exames que lhes eram solicitados e sempre seguindo todas as exigências legais necessárias. Começou a desenvolver suas atividades na fundação "SESP", ali permanecendo por vários anos. Sempre correto no desempenho de sua atividade profissional, foi convidado a trabalhar na Clínica Rui Maia ao lado de médicos que viriam a se tornar grandes amigos como Dr. Arlindo, Dr. Antônio Magalhães, Dr. Ítalo,  Dr. Raimundo Amorim e Dra. Iris. Foram seus colegas de trabalho, Humberto Queiroz, Graça, Narciso, Kaká, Maria, Loyola, dentre outros. Em meados dos anos 70, fez surgir o Laboratório Quixadá que viria a se tornar uma referência em todo o sertão central. Se faz necessário afirmar que para se obter  os conhecimentos  necessários no exercício de tão nobre missão, Chico Rosa, como era carinhosamente conhecido na terra dos monólitos, obteve a sua capacitação profissional num curso realizado no estado do Pará. Extremamente organizado e tratando os pacientes e colegas de profissão sempre com muito carinho, em pouco tempo, conquistou o respeito e o carinho de todos. Detentor de um valor inestimável que é a solidariedade, jamais deixou de atender algum paciente que não estivesse em condições de pagar. Sempre estava a lembrar que não podíamos ficar indiferentes ao sofrimento das pessoas que estavam a necessitar de nosso socorro. Todos que o conheceram afirmam que ele sempre trabalhou com muito afinco na busca de atingir seus objetivos profissionais. Deus que a tudo vê e conforta os seres humanos sabia da necessidade da presença de uma verdadeira companheira, uma mulher de virtudes incontáveis na vida do jovem batalhador com quem sempre pudesse contar em todos os momentos, fosse na alegria ou na tristeza. Maria de Fátima Bezerra Albuquerque foi a mulher de sua mocidade, da vida adulta e de toda a eternidade enquanto durou uma das mais belas histórias de amor.  Existem pessoas que demoram muito a vir gostar de alguém, mas no caso de Francisco Rosa e Fátima uma grande paixão se apossou de ambos de uma forma bastante rápida. Na verdade, houve um encantamento naquele primeiro encontro que incendiou o coração daqueles jovens. Com certeza, já naquele encontro que aconteceu num ambiente de trabalho, os dois perceberam ter encontrado o amor de suas vidas. O Natal é o momento mais inspirador do ano e foi exatamente nesta santa noite do ano de 1967 que começou, verdadeiramente, um grande amor entre dois jovens. Naqueles verdes anos, os enamorados frequentavam os bailes de formatura, passeios nos parques de diversões e nas noites de luar, aquele bom e gostoso namoro antigo com promessas de amor. Naquele Quixadá cheio de muita paz, as noites de junho tornavam a cidade mais bonita e muitas fogueiras iluminando os belos monólitos e aqueles jovens trocando juras de amor e dando vivas aos santos joaninos: João, Pedro e Antônio. Bom lembrar que nas décadas passadas, os enamorados precisam da permissão dos pais para Namorarem e assim, tinha sempre por perto a vigilância de alguém da família. O Cine Yara, inesquecível cinema de rua, se tornou ponto de encontro dos apaixonados, mas a garota sempre se fazia acompanhada de algum familiar ou pessoa responsável. Foram exatamente um ano e mais um dia de namoro. E chegou o dia do casamento, o tão sonhado momento! Sob às bençãos do Padre José Dourado, na Catedral lotada de familiares, amigos e colegas de trabalho, Francisco Rosa e Fátima foram declarados marido e mulher. Desta abençoada união nasceram os filhos Ítala, Rosa Junior, Ítalo Robert, Jansen e João Paulo que se tornaram os seus principais motivos de viver. Nosso estimado amigo Chico Rosa participava de outras atividades em Quixadá, como por exemplo, fazer parte de diretorias de clubes sociais e esportivos e foi um grande colaborador da justiça local, atuando no juizado de menores. Depois da família,, sua grande alegria eram os incontáveis amigos, entre os quais podemos destacar, Tavares, Ribamar Lima, Sinval Carlos, Dioclécio, Alceu, Helder Cortês, Dr. Paulo  e era ainda ainda muito querido pelos profissionais da área médica. Algumas vezes, se transformava num seresteiro e emprestava sua bela voz a lua que ria muito daquilo tudo. E acompanhado pelo plangente violão do Armando da Brasilia, fazia suspirar os belos monólitos cantando os versos de Paulo Vanzolini,  "De noite eu rondo a cidade a te procurar, sem encontrar... Nesta vida existem pessoas maravilhosas, quem sabe, são anjos enviados por Deus para enriquecer nossas vidas. O que sabemos ,verdadeiramente, é que Francisco Rosa foi  um pai amoroso, esposo amantíssimo de sua querida Fátima,  profissional correto e verdadeiro amigo que se dizia presente até nas horas incertas das pessoas de sua convivência. Foi um ser humano maravilhoso, mas sabemos que tudo na vida tem um tempo e o do nosso querido amigo foi muito curto. No dia 26 de novembro de 2005, Francisco Rosa Albuquerque partiu para o mundo maior, onde se encontra a mansão dos justos, pertinho do grande arquiteto do universo que o deve ter acolhido de braços abertos. Te pedimos que lá do céu, com toda a sua bondade, seu espírito elevado, nos guie, olhe para todos nós, família e amigos que jamais te esquecerão. Fostes símbolo de dignidade, serenidade e honradez.

Colegas de trabalho na Clínica Rui Maia:Socorro, Maria e Kaká
Estar sempre junto à família foi sua maior alegria
Imagem da família Albuquerque

Tavares, Fátima e Chico Rosa
O casal sempre estava junto aos amigos

Chico Rosa com os amigos Sinval Carlos e Raimundo Costa
Imagem do tão sonhado casamento