segunda-feira, 13 de maio de 2013

TADEU- EX BANCÁRIO BRILHOU NO FUTEBOL QUIXADAENSE

Tadeu foi craque da bola pesada

Bangu-Vagalume,Piolho,Tadeu,verdureiro,Eudes e Armando

Motoristas-Rômulo,Flavio Belisário,Toin,Laurinho,Tadeu,Totonho
e Carlinhos

Tadeu pertenceu aos quadros do Banco do Brasil

Zé Leônidas foi o melhor, diz Tadeu

--  <>Quem passa pela calçada da casa do aposentado do Banco do Brasil, Tadeu Cavalcante Costa e senta nas muitas cadeiras dispostas para tornar possível um gostoso bate-papo, nem imagina que aquele simpático senhor foi um dos maiores craques da chamada fase de ouro do futebol de salão, dos anos 60 para começo dos 70, em Quixadá. Somente a geração destas décadas tem conhecimento deste fato. Naqueles anos, os jogos de futsal aconteciam na única quadra existente na cidade, no local onde funcionou a Cobal e atualmente, é a sede da banda de música municipal. Com poucas opções de lazer, os quixadaenses compareciam para ver em ação os craques da AABB, Bangu, Balneário, Motorista, Botafogo do Zé Carlos Alves(baixinho). Por todas essas equipes, Tadeu mostrou sua reconhecida e tão elogiada habilidade. Mas vestiu também a camisa do time do "Tiro de Guerra" onde se destacavam também Paulo Mendes, o Assis, Mendonça, Fafá. A pedido de Manuel Bananeira e Francisco Mesquita o Reizinho, apelido dado pelos colegas do "Colégio Cearense" de Fortaleza, defendeu algumas vezes, o Balneário.
           Naquele momento, os que sopravam o apito eram poucos abnegados como Joaquim Ventura, Neuton. Na terra dos monólitos, os pioneiros na prática da modalidade que começou a ser praticado no Brasil, a partir de 1935, foram Manuel Bananeira, Tuquinha, Milton Rufino, Milton Belisário, Toinho da Hermínia, Totonho, Zé Leônidas(revelado no Motorista e Avante). O nosso craque jogava na posição de back apoiador(hoje ala direita) e tinha como principais características a marcação forte e um potente chute.
                Tadeu faz questão de afirmar que nossa cidade era um celeiro de craques do futsal despontando nomes como  Totonho, seu irmão João Eudes, Vagalume e muitos outros. No entanto, Zé Leônidas foi o nosso Pelé, diz. Lembra também que existia o time dos Facó, onde se destacavam Pedro Malna, Neres, Gerson, Ari Rocha.
               As equipes que brilharam, que mais atraíam a atenção dos torcedores foram a do Bangu(treinada pelo também jogador, João Eudes(hoje, escritor famoso) e Carlinhos Paiva, AABB e Balneário. Por contar em seus quadros com muitos funcionários, a "AABB" chegou a formar até três times. E todos com um futebol de bom nível.
               Tadeu nos contou que uma grande disputa envolvendo os acadêmicos quixadaenses(estudavam em Fortaleza) como Getúlio, Tico, Eduardo Bananeira, Flávio Belisário) e a equipe do Bangu chegava a parar a cidade pelo futebol competitivo das duas equipes. Aconteceram diversos embates e ora, o Bangu vencia, no outro jogo, os Acadêmicos levavam a melhor. O certo é que ainda hoje este fato esportivo é lembrado.
              Com o passar dos anos, Tadeu foi se dedicando mais a sua nova atividade, funcionário do Banco do Brasil, atividade que assumiu a partir de 22 de abril de 1963 mas jamais se afastou do mundo da bola. Hoje, acompanha os jogos pela "tv" e sua maior paixão é o "Quixadá Futebol Clube".
               Hoje, aos 72 anos, Tadeu Cavalcante Costa divide seu tempo entre a cidade e o sertão. Filho de Francisco Segundo da Costa e da professora Maria Cavalcante Costa, casado com Dona Marta(desde novembro de 1966), é um pai muito amoroso. O nosso "Reizinho" lembra com saudade daquela fase de ouro do nosso futebol de salão e também da cidade, ainda pequena mas já  querendo mostrar que seria o que é hoje, uma das mais importantes do interior cearense. Sua principal lembrança do futebol daquele momento, era o " espírito de equipe e o companheirismo. Futebol hoje para Tadeu é uma bela lembrança! "Éramos felizes e não sabíamos" afirma, com aprovação dos muitos amigos, naquele encontro de todas as manhãs, na sua casa.

- As fotos foram gentilmente cedidas pela família de Tadeu Cavalcante Costa

- A História não é definitiva. Novas informações surgirão e serão acrescidas ao texto
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx