segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

<>A SAUDADE QUE FICOU <> LADISLAU- FAZER O BEM FOI SUA MAIOR ALEGRIA

               <>Não é novidade que o grande segredo da verdadeira felicidade está em fazer o bem para alguém. Mesmo na correria dos dias, há pessoas que dedicam parte de seu tempo a motivar pessoas no seu  crescimento. São pessoas necessárias, que tornam possível um mundo melhor. Ladislau foi um desses anjos enviados por Deus para nos mostrar que nossa passagem por aqui é para dedicarmos parte de nosso tempo, no socorro aqueles que tem necessidades especiais e nos fazer ver que somos todos irmãos mesmo nas diferenças. Queridíssimo pela sua simplicidade, bondade  e caráter, permanece entre nós, aquela figura humilde, amável, prestativa e amiga. Ainda criança, quando já trabalhava na Padaria Estrela, conquistava as pessoas, pela forma gentil como tratava a todos. Logo ganhou a confiança do proprietário  Manoel Rodrigues da Fonseca que começou a se interessar pelos seus estudos. Apaixonado pela igreja católica, participava dos movimentos religiosos, chegando a dirigir grupos de jovens, tendo realizado um grande trabalho em prol das famílias do bairro "Alto de São Francisco". Foi um dos coordenadores do movimento de cursilhos, colaborando para uma convivencia cristã com maior intensidade. Presença constante na Associação de São Vicente de Paula, colaborando para a missão de caridade e ajuda ao próximo. Em 1972, casou-se com Joana D'arc Dias de Oliveira, com quem teve cinco filhos: Cristiane, Tony, Cleiton, João Paulo e Cidney. Nos momentos de alegria e de tristeza,  estava ao lados dos filhos que tanto amava. Como eles gostariam de tê-lo, sempre ao seu lado! Assim como nós também! José Ladislau de Oliveira nasceu no, hoje, município de Choró, em 27.06.1950. Faleceu em 11.10.1992, quando pilotava sua motocicleta. Ladislau, na sua permanencia, entre nós, deixou um rastro de bondade, de dignidade, cumprindo com resignação e sacrifício, a missão que lhe foi confiada por Deus. Tive o privilégio de conviver com Ladislau, especialmente devido a sua profissão de fotógrafo e me incluía dentre seus privilegiados amigos. Certa vez, encontrei-o ajoelhado no banco da igreja do "Alto de São Francisco" e lhe perguntei: "Por que você vem tanto aqui?". E ele, com aquela mansidão de sempre, me respondeu: "É aqui que encontro a paz, posso até chorar e ainda conversar com Jesus".