quarta-feira, 11 de outubro de 2017

GRUPO MUSICAL OS DRAGÕES BRILHOU NO CENÁRIO MUSICAL DA TERRA DOS MONÓLITOS NOS ANOS 60 E 70(século passado)


<>Era o tempo da Jovem Guarda, da brilhantina comprada no Pedrosa e Zeca Metero, dos bilhetinhos apaixonados, dos beijos roubados(tinha mais sabor), de chegar perto do céu na roda gigante do parque do senhor Pedro, dos doces como mel que eram os picolés da sorveteria do Nivaldo, das missas do Padre Zé Bezerra que terminavam logo nos permitindo a paquerar na praça da Catedral. De assistir no "Cine Yara" aos filmes de Elvis Presley e sair pelas ruas pensando se tratar do próprio. E a noite, dançar ao som de "Os Monólitos", "Os Argonautas" e "Os Dragões". Quem viveu no Quixadá daqueles anos foi ao céu sem precisar morrer.

-Na imagem, formação clássica de "Os Dragões: Raimundo, Chinês, Tim Carlos, Nonato, Zé Raimundo, Zé Antônio, Tito Ferreira, Marcelo Amaro, Didi e Tony 

sexta-feira, 6 de outubro de 2017

NA EQUIPE ESPORTIVA DA CULTURA FM ESTÁ FALTANDO ELE



<>A saudade do comentarista e amigo Everton Lopes continua doendo no coração dos colegas da Cultura FM, dos ouvintes, da família e dos amigos. Mais que um grande profissional era o amigo que orientava os rumos da equipe esportiva da querida emissora católica. O filho do inesquecível casal Nilo Lopes e dona Mocinha foi um profissional correto e amigos de todos. Era como um conselheiro para os irmãos Everardo, Evandro, Das Chagas e Mazé e um pai amoroso de Jaqueline e Lício. De parabéns Audilio Moura, Genivaldo Ferreira, Jonas Lopes, Wanderley Paulino e todo o time da Cultura por ter dado o nome do inesquecível bom caráter a sua equipe esportiva. Sendo assim, sempre lembraremos de Everton Lopes de quem mais que amigos nos tornamos seus fãs. Que bonito é ligar o rádio e ouvir "Esta é a equipe esportiva Everton Lopes"

.Na foto: José, Genivaldo Ferreira, Audílio Moura, Wanderley Paulino e Everton Lopes

MARLIANO QUEIROZ: UMA VIDA DEDICADA A DIVULGAR A OBRA DE FRANCISCO DE ASSIS-O SANTO DAS PESSOAS, DA NATUREZA E DOS ANIMAIS

Marliano e sua mãezinha Neusa
Eterno devoto de Francisco de Assis

Orações de todos os dias

Tempos de escola-1988

Criança feliz
                            <>Num bonito dia de domingo, final dos anos 70(século passado), o casal Manuel Ferreira e Neusa Queiroz carregava o filho de apenas 3 anos de idade nos braços para assistir a santa missa na velha capela do bairro Alto de São Francisco. Ficaram surpresos pelo fato da criança olhar com muito interesse e por um bom tempo para uma imagem de São  Francisco de Assis. Se aproximaram e perceberam que ela começou a sorrir como se dialogasse com o querido santo. Era o ano de 1980 e esta criança era  Marliano Queiroz dos Santos que muitos anos depois afirmou não lembrar deste momento, mas que continua um grande admirador daquele homem que amava, cuidava dos leprosos quando todos se afastavam deles, tinha carinho pelos animais e construiu uma igreja para Cristo chegando até a ser confundido com ele, tão grande era o seu amor pelas pessoas. Adolescente, pegava uma vassoura e cuidava da limpeza da igreja tal qual fazia Francisco que varria qualquer igreja que encontrava em seu caminho. Aquela dedicação chamou a atenção do Frei Guido Vieira que passou a confiar ao jovem algumas atividades da capela nascendo daí uma grande amizade. Foi convidado pelo Frei Guido e Padre Valfredo, sacristão e capelão na época, para exercer as funções de coroinha(ajuda o padre a celebrar a missa e outras cerimônias da igreja). Marliano ficou muito feliz e cuidava com muito carinho do altar e de todas as tarefas de sua responsabilidade. A paróquia chegou a contar com 35 coroinhas e  lembra com carinho de alguns colegas como Cícero Gomes, Rafael, Ricardo, Solonildo, René, Glauber, Leidiane, Cristiane, Zezinho, Marília, Fátima, Elianisa, dentre outros. Lembra com emoção e saudade do Padre Mário Bertoldo Nunes Neto que foi um grande orientador e amigo. Ele muito nos ajudou e foi muito dedicado ao nosso aprendizado, lembra emocionado. Marliano nos conta que conviveu com grandes nomes que ajudaram no crescimento da igreja de São Francisco. Afirma que mesmo tendo passado pouco tempo na paróquia, Frei Otacílio foi um benfeitor e conquistou a amizade de todos. Em seguida, Frei Demétrius que ficou durante 6 anos dirigindo os destinos da igreja. No começo dos anos 90, chegou o Padre Aldo que deu total assistência a zona rural e foi o responsável pela construção da capela de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro no Mutirão. Faz questão de afirmar que Padre Aldo sempre contou com o apoio de Dom Adélio Tomasin no seu empenho em construir capelas para que a palavra de Deus também chegasse nos sertões quixadaenses. Durante 9 anos, Padre Aldo esteve à frente da paróquia de São Francisco. Terminou o tempo do dedicado sacerdote  e começou as atividades de um verdadeiro herói, segundo Marliano, no caso, o Padre Rosalino Vanzin, um gaúcho que conquistou o coração dos fiéis e da própria comunidade pois veio determinado a construir uma nova igreja. Lembra do esforço do sacerdote que juntamente com os fiéis(ou não) tornou possível o sonho de uma nova igreja. Na despedida de Rosalino depois de 10 anos dedicados ao trabalho de evangelização, por volta de 2008 ele foi transferido e na sua despedida muitas lágrimas e uma grande saudade. Merece também destaque a atuação do Padre Valdenor que destacou-se por ser muito envolvido com as famílias e não apenas católicas. Com lágrimas nos olhos, lembra com muito carinho de Monsenhor Orlando que em pouco tempo caiu nas graças dos paroquianos e dos moradores do bairro. Desde muito jovem, o sonho de Marliano era, era não(ainda é) se tornar um sacerdote pois diz sentir-se atraído por um chamamento de Deus. Este ser humano maravilhoso está com 40 e poucos anos e sabe que há um limite para o sacerdócio. Não vamos despertar nosso amigo deste lindo sonho. Entende perfeitamente que podemos servir a Deus de várias formas e que continuará sempre um homem muito religioso.  Ele participa das atividades da paróquia sempre com muita dedicação. Fala emocionado do movimento Liga do Pão de Santo Antônio cujo objetivo é amparar as famílias mais humildes e pessoas idosas. Esclarece que os grandes nomes para o surgimento desta santa atividade foram Maria Sampaio e frei Valfredo na década de 80(século passado). É bom ressaltar que toda terça feira acontece a missa dos idosos quando na oportunidade são distribuídos pães aos presentes. Atualmente, dirige a Liga do Pão de Santo Antônio com muita eficiência e dedicação a professora Carmelita que conta com a colaboração de muitos paroquianos. Não esquece do santo(ele considera) e querido amigo Padre José que foi chamado por Deus em 2009. Lembra que este sacerdote visitava os lares, não apenas de família católicas. Também visitava e dava assistência aos doentes. O sentimento humano é aquele que mais aproxima as pessoas de Deus e Padre José era aquele que não faltava nos momentos de incertezas.
Padre Rosalino-um amigo e orientador espiritual

Padre José-uma grande saudade
No momento, Marliano se dedica a acompanhar o novo momento da igreja de São Francisco e colabora nas atividades religiosas nas comunidades sertanejas e também na zona urbana. Teve, sim,      muitas oportunidades de seguir outros caminhos mas fez a escolha   de se  dedicar a vida religiosa e em especial, colaborar na divulgação  da   missão de São Francisco que é seguir a Cristo e amparar os irmãos mais necessitados. Com certeza, quem necessitar encontrar Marliano, não precisa ir muito longe. Vá numa igreja franciscana mais próxima e com certeza o encontrará. Queria pedir aos meus estimados amigos que não o despertem do seu sonho de se tornar um padre.  Sonhe, sonhe muito, Marliano. Afinal, como alguém já falou por aí, sonhar é melhor que viver. Mereces ser feliz, caro amigo, pois todos os dias dás um sorriso para as pessoas que nem sempre o conhecem. Sempre falas em palavras de conforto e esperança. Na sua simplicidade e bondade nem sabes o grande valor que tens. Toda a comunidade quixadaense tem um grande carinho  por este jovem. Ele personifica a grandeza de caráter, a bondade. Na sua grande simplicidade nos mostra que é possível um mundo melhor de se viver
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