quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

PROFESSOR HILL-A SIMPLICIDADE EM PRIMEIRO LUGAR - - -

Hill na presidência do Quixadá FC. O segundo da esquerda para a direita(1976)
    <>Ele tinha tudo para demonstrar ostentação! Num mundo em que a maioria das pessoas querem ser ricas, famosas e até bonitas, ele fez opção pela simplicidade, pelo convívio com as
Hill-a simplicidade em primeiro lugar
pessoas mais humildes! De família tradicional, de intelectuais, artistas, jornalistas, escritores, Hill foi buscar na gente do povo, a sua razão maior de viver. Figura popular e estimada na terra dos monólitos, pois exercera diversas atividades como professor de Educação Física e História, diretor do Colégio Estadual. Também pertenceu aos quadros do Balneário Cedro Clube e durante algum tempo, dirigiu o time profissional do Quixadá Futebol Clube, quando este então realizou uma de suas melhores campanhas no campeonato Cearense. Mas poucos quixadaenses sabem, que nos meados dos anos 50, Hill foi apresentador de programas na "Tv Tupy". Foi nesta emissora de televisão que aconteceu um fato que mostrou o jeito Hill de ser: o famoso astro Grande Otelo adentrou os "stúdios" e pediu uma informação ao nosso conterrâneo que respondeu na hora" Tá me achando com cara de porteiro?" Daí em diante, nasceu uma grande amizade entre eles. Fez parte de consagradas equipes do rádio, como por exemplo, a Ceará Rádio Clube. Foi o responsável direto pelo lançamento no rádio esportivo daquele que viria a ser o maior comentarista que o Ceará já conheceu, Paulino Rocha. Também foi compositor de muitos talentos, poeta e chegou a gravar até alguns discos. Não fora seu incontrolável amor por Quixadá, teria se consagrado no mundo das artes.
                                      Francisco Maurício de Góes Holanda, nasceu no dia 22 de março de 1935, filho do querido casal Senhor Maurício Holanda e Irmã Heloísa, foi casado com Olga Ribeiro, com quem teve cinco filhos: Rose Eloise, Rose Anne, Rose Lídice, Marcos Maurício e Március. Sempre foi dedicado a família, e todo dia, num jeep(que era a sua cara), vinha deixar e pegar os meninos na escola. Até a hora de voltar para casa, se dedicava ao trabalho no Colégio Estadual e nos momentos de folga, se davam os eternos e folclóricos encontros com os amigos, dentre eles, Everton lopes, , Zé Bandeira, Amadeu do  mercado velho, Besouro, João Paraibano, Bandeirinha, Eugênio Oliveira e muitos outros. As prosas que aconteciam no comércio do Senhor Nilo Lopes alegrou, a partir de 1970, muitos quixadaenses. Alguns se dirigiam aquele comércio para ouvir as intervenções sempre inteligentes do professor que dominava os mais diversos assuntos. Uma de suas marcas era ter sempre pronta uma reposta para aqueles que queriam incomodar. Tal franqueza podia parecer ser o Hill uma pessoa grosseira. Ao ter um contato mais íntimo com nosso amigo, logo se percebia ser um homem de um coração enorme. Jamais deixou de socorrer aqueles que o procuravam para pedir algum favor.
                               
Dr.Ailson e Hill-grandes amigos

Hill(o ultimo à esquerda) com colegas do Colégio Estadual
Completamente apaixonado pela terra dos monólitos, publicou no começo dos anos 80 um trabalho intitulado: "Resumo Histórico e Geográfico de Quixadá" que, ainda nos dias de hoje, é utilizado para pesquisas. Também participava da vida política, sempre discutindo os grandes problemas que afligiam a linda cidade. Mas o que marcou de forma irreversível o nome do Hill na lembrança dos quixadaenses foi, além de sua conhecida inteligência, o seu apego a uma vida simples, o convívio diário com as pessoas, sem discriminação. Pode-se dizer com muita tranquilidade que ele viveu num mundo material mas sem ser afetado por ele. Por isso, jamais será esquecido!!!

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

SEU SETE-SEMPRE EM NOSSO CORAÇÃO

Seu Sete- Quixadaense querido

SEU SETE-SEMPRE EM NOSSO CORAÇÃO<>Já escutei muitas vezes alguém falar que nascer de 7 meses é sempre bem melhor para o desenvolvimento do bebê. Não sei, não entendo absolutamente nada de fatores gestacionais. Vamos deixar isso com os doutores. O que sei e que meus amigos também o sabem é que um quixadaense por nome de José Maria Rodrigues é um ser humano simplesmente maravilhoso e a que todos conquistou pela figura amável, correta no trabalho e amizade que a todos sempre dedicou. Ele é conhecido por todos como "Seu Sete". Trabalhou 51 anos e 6 meses na "Baquit Comércio e Indústria S.A", antiga "Gradvol". Que saudades temos daquele simpático senhor abrindo aquele portão enorme da empresa para a entrada e saída de veículos. Se dedicava a muitas outras tarefas sempre as executando com correção. Ainda alcançou o tempo da "Gradvol" e trabalhou com companheiros e amigos como, por exemplo, Geraldo Macena, João Galdino, Manoel da Loca e outros. Por último, exerceu sua atividade ao lado de Tiquinho, Sales, Haley, Jonas, Murilo, Jacinto, Pedro, ítalo, dentre outros. Seu Sete sempre lembrou da atenção que lhe dedicava o senhor Aziz Baquit, um amigo de todas as horas, como sempre falava. Muito ligado ao futebol, na doce juventude jogou em alguns clubes locais e dizia ser fã de Mané Garrincha. No portão da fábrica, ouvia as canções de Teixeirinha, o seu cantor preferido. Soube através de familiares que o queridíssimo amigo foi acometido da doença de Alzheimer e tal informação nos deixou bem tristes. Conversando com um médico conhecido, ele nos informou que os pacientes acometidos desta doença necessitam bastante do carinho dos familiares e amigos. Perdas de referências de tempo e espaço é um dos problemas característicos do "Alzheiner" e nosso amigo não mais conhece todas as pessoas. Um dos poucos que Seu Sete reconhece é o Tiquinho que o visita sempre levando o apoio necessário. Sabemos que não há cura para este mal, mas podemos melhorar a qualidade de vida dessas pessoas. Jesus trazia no coração as pessoas que amava! E nós quando iremos compreender que todos somos irmãos? Se nós realmente formos ligados no que Cristo falou de que a todos devemos amar, então, vamos visitar nosso estimadíssimo "Sete". Ele está sempre no coração de todos nós. Somos ou não uma família de irmãos?
Sete no futebol-é o segundo da esquerda para à direita(agachados)


chaminé da velha fábrica(demolido)

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

ZÉ PEREIRA-SÍMBOLO DO CARNAVAL DE QUIXADÁ



Zé Pereira-símbolo do carnaval quixadaense

Pereira e seu bloco "Foliões da Bossa Nova"- Cortesia da
Associação dos Filhos e Amigos de Quixadá
<>Com saudades dos velhos e inesquecíveis carnavais que aconteceram na terra dos monólitos resolvi dar uma olhada nos meus arquivos fotográficos e me deparei com algumas imagens que retirei dos arquivos da "Associação dos Filhos e Amigos de Quixadá", instituição que é sediada em Fortaleza e que congrega filhos da bela cidade e aqueles que são apaixonados pela terra de Rachel de Queiroz. Eram imagens que apresentavam o ícone de nosso carnaval, o Zé Pereira, em sua doce juventude brincando no inesquecível bloco "Os Foliões da Bossa Nova" que durante algum tempo alegrava a nossa folia. Vendo aquelas fotos chegamos a conclusão de que Pereira  é, sem sombra de dúvida, um símbolo do carnaval quixadaense. Esta festa popular tem que ter confetes, serpentina, pierrot, colombina, palhaços, marchinhas e Zé Pereira. Este ícone de nosso reinado de momo está presente nas lembranças daqueles que viveram os inesquecíveis carnavais de velhos tempos ou naqueles que se dedicam a pesquisar o Quixadá antigo. Uma conversa com ele  nos leva a viajar ao passado   e assim temos de volta aquele clima dos antigos carnavais e parece até que vemos na nossa frente a explosão de alegria dos brincantes dos "Foliões da Bossa Nova" sob a batuta do maestro Pereira. Belos dias dos anos 60, 70(século passado) numa cidade em que as pessoas pareciam obrigadas a ser sempre felizes. Este bloco era a felicidade dos quixadaenses. Durante o dia, o bloco desfilava pelas ruas   levando muito divertimento  à todas gerações. Quem estava trabalhando no comércio ia para a rua assistir a apresentação do bloco e o mesmo acontecia com os alunos que saiam das salas de aula para ver o "olé" que o Pereira dava com seus passes de um grande bailarino e com aquela cara de palhaço que ganhava os aplausos de crianças e velhos. Na verdade, muitas famílias ficavam sentadas à beira das calmas ruas de nossa cidade para ver Pereira e seus foliões passarem conduzindo amor e alegria. A passagem dos "Foliões da Bossa Nova era aguardada ansiosamente pelas pessoas. Naqueles belos dias parecia que tudo era muito bonito na divina e graciosa cidade.  Não prevalecia outro interesse que não fosse a alegria.  No período da noite, o bloco realizava uma apresentação na praça José de Barros e em seguida comparecia aos clubes para levar aquela animação aos bailes. Alguns dos componentes se apresentavam com óculos escuros, chocalhos, pandeiros, calças de chitão, meiões de jogador, camisas, mangas compridas em cores vivas, fitas multicoloridas nas calças fazendo com que, por algum tempo, o carnaval acontecesse no paraíso. Ele lembra que havia alguma rivalidade entre os blocos, especialmente com o "Descendo o Morro" comandado pelo amigo Chiquinho. Mas, passada a brincadeira, todos conviviam com muito respeito e amizade. Faz questão de ressaltar que havia ajuda do poder público e sempre teve o apoio do prefeito José Okka Baquit que também assistia aos desfiles. Lembra, porém, que a grana era curta e tirava do próprio bolso para que nada atrapalhasse o desfile. Ainda criança, Zé Pereira chamava a atenção dos pais Chico Pereira e Antônia Luciana, pois ficava batendo em latas durante boa parte do dia. Muitas vezes, fugia da aula da professora Nana para ver o carnaval feito por gente grande. Nas festividades do Grupo Escolar José Jucá era sempre convidado pelos professores para animar os eventos festivos. No rádio "Semp", ouvia as principais musicas do carnaval daqueles anos. Rapazinho ainda, precisou trabalhar para ajudar no sustento da casa e no ano de 1957 começou a fazer parte dos quadros das "Casas pernambucanas". Lembra que sempre teve o apoio do gerente Carlos César que o liberava para os ensaios do bloco que comandava com tanta dedicação. É bom lembrar que também gritava as quadrilhas nas festa juninas e rezava as novenas dos padroeiros Jesus, Maria e José. Hoje, com noventa e poucos anos, Pereira tem plena consciência de que o bloco "Foliões da Bossa Nova" e aquele alegre carnaval é apenas uma gostosa saudade. Chora, bem baixinho, ao lembrar dos colegas do bloco que nos dias de hoje, brincam lá no céu e daquela cidade calma e sempre alegre. Na última visita que lhe fizemos lembrou que nos últimos anos, ia para a cama mais cedo e respeitando este seu novo momento, nos despedimos ao som de "Aurora", marchinha carnavalesca de sua preferencia. Com certeza, nos sonhos do guerreiro estarão presentes muitas fantasias de palhaços, pernas de pau, piratas, colombinas, confetes, serpentinas e o seu amado bloco "Foliões da Bossa Nova". Aplausos para Zé Pereira! Ele é um símbolo do carnaval quixadaense! 
Pereira-Ícone de nosso carnaval

Pereira-alegria sempre presente
Carnaval hoje é só saudade para ele

domingo, 5 de fevereiro de 2017

MAESTRO ZÉ RAIMUNDO- FUNDADOR DA FAMOSA BANDA "OS DRAGÕES" CONTINUA FIRME NA ARTE MUSICAL




Os Dragões(anos 70): Raimundo Chinês, Tim Carlos, Nonato, Zé Raimundo, Zé Antônio, Tito ferreira, Marcelo Amário, Didi e Tony
Zé Raimundo acompanhou o pai nas festas sertanejas
 <>Na década de 60(século passado), a música brasileira foi sacudida por uma onda musical que mudaria o jeito de ser da juventude brasileira. A Jovem Guarda não foi apenas um gênero musical, mas criou moda, incorporou neologismos ao vocabulário e atraiu a atenção da mídia e até das autoridades. Outros ritmos musicais foram perdendo espaço para a música de Elvis Presley, Beatles e Rolling Stones. O movimento musical dos jovens tornou-se muito popular graças ao programa homônimo que era transmitido pela TV Record e tomou conta do Brasil. E não foi diferente na terra dos monólitos apesar do pequeno número de televisores presentes nos lares naqueles anos. O rádio ajudava a construir os ídolos da juventude e nomes como Roberto Carlos, Jerry Adriane, Renato e Seus Blue Caps, Wanderley Cardoso, Wanderlea, Fevers e muitos outros já eram conhecidos e idolatrados pelos jovens quixadaenses. As revistas com matérias sobre os ídolos logo se esgotavam na tipografia do José da Páscoa, na banca do Luciano no mercado ou em outros locais de venda. Os pedidos musicais eram feitos no programa "Cartões Postais" da Rádio Vale do Jaguaribe ou então, nas radiadoras dos parques de diversões ou mesmo no Serviço de Alto Falantes do Mestre Adolfo Lopes, Zé dos Santos ou Paroara. Nas ruas, nos intervalos das aulas do Colégio Estadual, do "Colégio do Padre", os adolescentes  falavam da namoradinha de um amigo meu, do olhar de lado com a cara de malvado, da garota papo firme e aqueles de mais idade, eram vistos como "quadrados ou ultrapassados". Era uma juventude ingênua, mas feliz e sadia. Como naqueles anos não existia ainda lojas de venda de discos, as famílias pediam ao bondoso "Zezinho da Agência" para que pedisse a algum passageiro conhecido  que comprasse nas "Lojas Vox", em Fortaleza, por exemplo, o disco "Jovem Guarda-Roberto Carlos". Enquanto os "baixinhos" quixadaenses brincavam nas praças  de roda, pega-pega, passa anel, bolinhas de gude, os adolescentes  dançavam coladinhos ao som de uma pequena radiola "Philips" comprada na "Zélia Modas". Os rapazes adquiriam brilhantina nas mercearias do Zé Metero e Pedrosa, pois queriam um cabelo igual ao do Elvis Presley e os brotinhos começavam a abusar de calça compridas e a usar o laquê nos penteados que pudessem lembrar a figura de Wanderléa,  símbolo de beleza feminina da época. Para desespero do Padre Luis, algumas meninas faziam uso da mini-saia, deixando pernas, à mostra. Os barbeiros Osório, Sebastião e outros reclamavam que os rapazes não queriam mais cortar o cabelo.  Então, Quixadá abraçou para valer esta onda da juventude. E neste cenário, foram surgindo os grupos musicais que ,executando músicas jovens, enchiam os salões dos clubes locais de alegrias, de muitas emoções. Coube ao jovem José dos Santos Alves(o popular Zé Raimundo) a fundação de um dos mais talentosos grupos musicais de Quixadá que foi batizado de "Os Dragões" e em pouco tempo, virou atração nas tertúlias do Comercial, Balneário, "AABB" e clubes de todo o interior cearense e com apresentações  na capital e até em outros estados, como aconteceu seguidas vezes no Maranhão, onde o grupo tinha público cativo. Os Dragões fizeram várias apresentações na TV Ceará, em especial no programa "Show do Mercantil" apresentado por Augusto Borges.  O grupo acompanhava calouros em programas que aconteciam nos clubes locais e com mais frequencia no Comercial nos programas comandados pelo Chacrinha quixadaense, o  carismático José Maria Libório. A fama do grupo se espalhou por todo o interior cearense e era bastante popular em Santa Quitéria, onde realizou diversas apresentações. O gerente da Brahma naquela cidade, Eduardo Tavares(Irmão do professor Wal), naqueles anos, sempre convidava o grupo para se apresentar no progressista município.  Todo aquele espírito musical e impulso dançante estavam presentes nas guitarras, contrabaixos e teclados magistralmente executado pelo jovem Zé Raimundo e por todo o grupo, naquele tempo uma cópia fiel da banda Renato e Seus Blue Caps. Músicos de reconhecidos talentos, alguns ainda em atividade nos dias de hoje, fizeram parte de "Os Dragões" como José Cera(baterista), José Enilton(guitarra), José Antônio(voz e guitarra), Tim Carlos(voz e contrabaixo), Gola(baixista), Holanda e Chinês(metais) e as doces vozes de Marcelo Oliveira, Tito Ferreira, Marcélio Amaro e Marcelo Oliveira, dentre outros componentes que foram se incorporando ao grupo. O líder da banda recebeu do pai José Raimundo Alves os ensinamentos do toque de sanfona e em pouco tempo, se tornou instrumentista destacado nos sertões quixadaenses sendo requisitado para bailes sertanejos durante grande parte da juventude. A mãe, a bondosa senhora Maria de Lurdes queria ver o filho estudando para ser doutor. Sempre interessado em evoluir como sanfoneiro, Zé Raimundo ouvia discos de Abdias, Pedro Sertanejo, Noca, Pedro Raimundo e de muitos outros. Certo dia, ali por meados dos anos 60, ouviu pelo rádio um som quase celestial do tecladista Lafayette executando os principais êxitos do novo movimento musical jovem ficando encantado e se dedicando à partir de então, a estudar o novo instrumento. Com muito esforço, adquiriu um teclado e se ocupou no conhecimento deste e sempre recorrendo aos músicos mais experientes. Outras referências de Zé Raimundo foram Cleudir dos "Fevers" , Mauro Motta( dos Blue Caps) e Manito de "Os Incríveis". Faz questão de ressaltar a grande amizade e parceria musical com o mestre Dudu Viana que lhe repassou muitas lições. Mas jamais esqueceu as dicas de seu querido pai e de Chico Maneiro, Raimundo Inácio e outros bambas do acordeon. Por muitos anos, Os Dragões foram a alegria dos jovens da bela cidade, mas como tudo na vida, um dia o grupo acabou. Zé Raimundo, no entanto, nunca parou e sempre recebeu convites para integrar outras bandas. Viveu a embriaguez do sucesso ao formar o famoso trio "EMOSON"ao lado dos consagrados astros locais Mavi e Adailton Quixadá. O sucesso do trio não se limitou a terra dos monólitos e tornou-se presença obrigatória em várias cidades cearenses. Em contínua atuação como  instrumentista, sua presença é certeza de música com qualidade. Os mais jovens o procuram para receberem lições sobre o difícil e competitivo mundo da artes. Fora do circuito musical, Zé Raimundo é um cidadão bastante respeitado e querido na cidade pela seriedade com que desempenha seu trabalho e pelo tratamento sempre respeitoso que dedica a todos. No ano de 1968, o músico casou-se com a bela jovem Maria Neide Alves com as bênçãos do Padre Dourado que era um grande amigo da família e desta feliz união, nasceram os queridos filhos Maria de Lurdes, Neyara e Mariane A estimada Neide é uma exemplar mãe de família e uma esposa que sempre atua em benefício do bem-estar da família. Sempre apoiou(e apóia) o artista em todas os momentos de sua vida como músico. Segundo alguns músicos, o talento de Zé Raimundo é inegável e ele é possuidor de  uma técnica apurada tecida no manejo do acordeon, instrumento que lhe proporcionou um grande aprendizado. Muitos de seus colegas de trabalho já deram adeus ao trabalho na área musical, mas para este nosso amigo, parar de tocar seria um grande castigo. "Amo a arte musical, nada me dá mais alegria! Enquanto as pessoas quiserem me ver tocando, lá estarei!" Queremos sim, Zé Raimundo! Seremos sempre seus admiradores, grande amigo!

Zé Raimundo e Gilmário-dois astros da música quixadaense

Músico participou de muitos grupos musicais

Zé Raimundo sempre procurou se atualizar no novo contexto musical
Imagem do dia do casamento(1968)-Pe. Dourado, Zé Raimundo, Neide, Aziz Baquit, Paula, Iraildes e Aloísio

O músico e sua querida Neide