sexta-feira, 12 de setembro de 2025

<>A IMAGEM COMO FONTE HISTÓRICA DA TERRA DOS MONÓLITOS - HISTORIADOR JOÃO EUDES COSTA É AGRACIADO COM A MEDALHA RACHEL DE QUEIROZ

<>Nos primeiros anos da década de 2000, o escritor quixadaense João Eudes Costa e outras personalidades foram agraciadas com a medalha Rachel de Queiroz que foi criada pela lei 1.090, do ano de 1983,sancionada pela prefeita em exercício, Regina Holanda Amorim e alterada pela lei 1.726. de 1997. O memorialista é, sem nenhuma dúvida, o grande divulgador de nossa bela história. A medalha é cunhada em ouro, constando no anverso a figura da escritora e ,no verso, a imagem da galinha choca, símbolo representativo da terra dos monólitos , ladeado por ramos de algodão. Na imagem, João Eudes e o vereador Kléber Junior.
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<>QUARTEL GENERAL DA FALSIDADE - JOÃO PIRES(o pirão) ERA O GRANDE COMANDANTE


<>Segundo Camilo Castelo Branco, a saudade pelo vivos é dor suave. Saudade que machuca, aquela que dói prá valer, que parece mesmo tirar um pedaço da gente é quando sentimos a falta física de alguém que gostamos muito. É realmente uma dor incurável! Mas como a vida tem que seguir só nos resta lembrar daquelas pessoas que tanto momentos bonitos nos proporcionou. Com certeza é desta maneira que deveremos sempre lembrar de uma figura que mostrou que a vida pode ser sim, muito bonita, alegre, compartilhada. Lembrar a leve figura de João Ferreira Pires é nos alimentar de boas recordações. É como se ele estivesse aqui entre nós porque é impossível esquecer alguém que fez do profundo amor para com todos a sua razão maior de viver. A nossa bela Quixadá vem crescendo a passos largos, não é mais aquela pequena cidade dos anos 60, 70 do século passado. Não se conheceu outro espaço de tantas alegrias, tantos sorrisos, do que encontrado na famosa padaria de João Pires. Ali, apesar de um espaço comercial, se transformou no grande encontro dos amigos, a qualquer hora do dia. Os fregueses, já acostumados com aqueles encontros nem se importavam. A cachacinha, um gostoso peixe preparado pelo Fernando tomé, as estórias muito engraçadas contadas pelo Fransquinho Tavares, as presenças, sempre muito alegres, de Sinval Carlos, João eudes costa, Aziz Baquit, Everardo Silveira, Cícero Bertoldo, Dr. Antônio, Amadeu Ferreira, Luquinha e de muitos outros, transformava aquilo tudo num pedacinho de céu. Um de seus filhos, Marcos Pires, batizou aquele ponto comercial de " O Quartel General da Falsidade". Na verdade, uma gostosa brincadeira, pois todos ali eram verdadeiramente grandes amigos. Situações realmente incríveis ali aconteciam, como por exemplo, o fato de alguns fregueses comprarem pão no velho fiado e ainda pedirem dinheiro emprestado. Só que, a quantia emprestada pelo João servia para diminuir a conta já devida. Nessas horas, o bom homem recebia um corretivo da querida Dona Alzira, a sua grande companheira. Segundo o Senhor Ananias que trabalhou por 25 anos na padaria do bom homem ele criava até um casal de leões, somente para alegrar as pessoas. Os funcionários preparavam o pão com bastante medo pois os animais ficavam separados apenas por uma parede. Ananias nos informou ainda com lágrimas nos olhos que quando algum funcionário adoecia, João e Alzira preparavam um chá e dava remédios. Da biografia de João, consta que integrou a Força Expedicionária Brasileira no sangrento conflito da Segunda Guerra Mundial. Este heroísmo do filho, muito alegrou o seu pai José Ferreira Pires.Felizes daqueles que tiveram a chance de conhecer e conviver com este homem que fez da vida, uma coisa tão descomplicada, tão boinha(como se diz no sertão). O "Pirão", como era carinhosamente chamado pelos amigos, foi chamado por Deus no ano de 1993, deixando na sua passagem entre nós o exemplo de bondade, simplicidade e amor a todos, clientes e amigos. Enquanto existir pessoas alegres nesta vida; pessoas que façam valer a simplicidade, a lealdade, a solidariedade, tu viverás também, amigo PIRÃO! 
Sinval Carlos - um dos frequentadores do Quartel General da Falsidade

Fernando- um grande amigo do Pirão

<>MÉDICO EUDÁSIO BARROSO - - RESPEITO E AMOR AOS PACIENTES


 <>Você já imaginou um médico cuidar de pacientes como se cada um fosse um rei ou rainha? Já imaginou ser atendido por um profissional com um sorriso e até abraços! Para o médico Anastácio Eudásio Barroso todo dia era dia de salvar vidas! Este querido médico humanitário não admitia o desespero de uma criança ou de uma pessoa idosa. Nascido em Itapipoca, em 27.07.1921, este médico humanitário chegou na terra dos monólitos no ano de 1948. Simples, prestativo, honesto, logo conquistou o coração de todos os moradores da então pequena Quixadá. Ganhou a confiança das autoridades e foi nomeado, em 1952, para o cargo de médico do Serviço de Higiene Municipal. Querido pela população, foi eleito prefeito municipal para o período de 25.03.1955 a 25.03.1959, realizando uma profícua administração e priorizando a área da saúde. Também foi eleito deputado estadual como representante quixadaense, para o período de 1963 a 1971. Por motivos familiares, teve que ir morar em Fortaleza, deixando bem tristes os quixadaenses, principalmente às pessoas mais simples. Lá, faleceu em 23.07.1981, o que fez chorar os filhos da terra dos monólitos que nunca o esqueceram. Lembro-me que minha mãe, dona Itamar, ao saber de sua morte, fez esse comentário, com lágrimas nos olhos:" ELE FOI UM ANJO QUE DEDICOU A VIDA AO PRÓXIMO!
<>Imagem retiradada Internet
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quarta-feira, 12 de março de 2025

<>ESCRITORA QUIXADAENSE MARIA FABIENE CHAGAS DE QUEIROZ PUBLICA SEU LIVRO DE ESTRÉIA PARA NOS EMOCIONAR -"NOSSO JURAMENTO- JURAS DE AMOR ETERNIZADAS"

Contato da escritora Fabiene 88 9 8157-9388

 
Capa do livro de Fabiene

<>Para mexer com as nossas emoções e merece ser lido, a quixadaense Maria Fabiene Chagas de Queiroz nos brinda com seu primeiro livro "Nosso Juramento - Juras de Amor Eternizadas. São grandes as chances de você gostar demais deste lançamento. Tudo leva a crer que já se disse quase tudo sobre o amor, mas o leve e agradável texto de Fabiene nos mostra que ainda há uma infinidade de coisas a ser ditas. E é exatamente isso que está presente nas páginas desta surpreendente obra. A autora continua a exaltar o grande amor vivido por ela e pelo professor Almir. A cada página, percebemos que no caso de Fabiene e Almir até os momentos de tempestades, são tesouros preciosos. O livro é apenas uma história de amor? De jeito nenhum. É uma lição de vida. Nos faz ver que quando o amor é verdadeiro, ele supera tudo. Obrigado, Fabiene! Obrigado por nos mostrar que devemos sempre acreditar em um grande amor.



sábado, 8 de março de 2025

<>MEMÓRIAS DE UM COVEIRO - BABÁ- ELE CONQUISTOU AS FAMÍLIAS QUIXADAENSES

O trabalho com prazer no lugar que ninguém quer ir

<>Ninguém deseja ir prá lá! Mas, o simpático coveiro Babá trabalha lá, no cemitério, quero dizer, desde a década de 80. Acreditem, conheço gente que se afasta quando um coveiro se aproxima. Eu, não! Adoro ir conversar com esta pessoa tão especial. Ele cumpre, incrível! Até 24 horas de serviço. Ele gosta muito quando recito para ele Augusto dos Anjos: “NÃO ENTERRES COVEIRO O MEU PASSADO,

TEM PENA DESSAS CINZAS QUE FICARAM;
EU VIVO DESSAS CRENÇAS QUE PASSARAM,
E QUERO SEMPRE TÊ-LAS AO MEU LADO!
NÃO, NÃO QUERO O MEU SONHO SEPULTADO
NO CEMITÉRIO DA DESILUSÃO,
QUE NÃO SE ENTERRA ASSIM SEM COMPAIXÃO
OS ESCOMBROS BENDITOS DE UM PASSADO!
AI! NÃO ME ARRANQUES D’ALMA ESTE CONFORTO!
– QUERO ABRAÇAR O MEU PASSADO MORTO
– DIZER ADEUS AOS SONHOS MEUS PERDIDOS!
DEIXA AO MENOS QUE EU SUBA À ETERNIDADE
VELADO PELO CÍRIO DA SAUDADE,
AO DOBRE FUNERAL DOS TEMPOS IDOS

Ele trabalha com a indesejada das gentes como afirmou Manuel Bandeira

Na juventude, exerceu outras atividades
Seus momentos mais duros são enterrar familiares  e colegas de profissão