quinta-feira, 27 de junho de 2013

VAGALUME-LUZ QUE BRILHOU INTENSAMENTE NO FUTEBOL QUIXADAENSE

Símbolo do amor  e da raça

seleção mágica:Albano, Mafia, João R.,Arara, Mariano e VAGALUME:  Perpétuo,Vicentinho, Zé de Melo,Santana e Leonidas
 <><>VAGALUME: LUZ QUE BRILHOU INTENSAMENTE NO FUTEBOL QUIXADAENSE<><> Quando alguém precisar destacar o atleta símbolo da raça, do grande amor ao clube que defende, da dedicação e jeito de guerreiro, deverá lembrar, com certeza, do maior lateral direito que já conhecemos em nosso futebol: José Pinheiro Granjeiro mas conhecido no mundo da bola como Vagalume. Ele personificou a figura do atleta dedicado ao clube e por isso, foi o exemplo maior de identificação com as cores da seleção de Quixadá e o time profissional do mesmo nome. Dos laterais-direito que passaram pelo nosso futebol foi apontado, em julgamento da própria torcida, como o melhor. Dedicação, competência e disciplina, fizeram de Vagalume, um craque elogiado pela crônica esportiva e adorado pela massa que aplaudia de forma entusiástica suas atuações. Ao lateral direito não basta eficiência técnica mas também um grande preparo físico e o "Moleza", apelido colocado pela galera, não tirava o pé do acelerador(gíria esportiva), suando a camisa do primeiro ao último apito do árbitro.
              Vagalume participou de jornadas gloriosas mas foi nas disputas do "Intermunicipal-1963" que marcaria seu nome, para sempre, na galeria dos grandes craques do futebol da terra dos monólitos. A crônica e a torcida presentes aos jogos disputados no velho e bom Estádio Presidente Vargas vibravam com a espetacular seleção do sertão central, campeã com todos os méritos e em especial com aquele lateral direito que, além da técnica, era detentor de um potente chute. Foi eleito o melhor lateral direito daquele ano no futebol cearense. O grande amor que nutria pela família o impediu de jogar em grandes clubes do estado. Na verdade, Quixadá era sua grande paixão. Foi também um excelente atleta no futebol de salão, tendo defendido os melhores clubes da cidade.
               O "Moleza" teria ido muito mais longe no futebol não fosse o convite do Senhor Nóbrega(era fã do craque) para trabalhar no "Banco do Brasil". Vagalume era filho de Francisco Chagas Grangeiro e Madalena Pinheiro. O craque casou-se em 1968 com aquela que viria a ser a sua grande companheira de todas as horas, Vera Lúcia.  E vieram os filhos que o lateral adorava: Giovanni, Gislane, Gisele e Graziele.
A partir de 1983, a família foi residir em Fortaleza com o objetivo de cuidar dos estudos dos filhos queridos.
                Vagalume partiu para outras jornadas esportivas, agora ao lado de Deus, em maio de 2003, deixando saudades na família, amigos e principalmente na torcida quixadaense que não o esquece. Para ela, ele será o "eterno lateral-direito", um símbolo do futebol quixadaense.
                 Em Horizonte, onde a família possuía um sítio e Vagalume conquistou muitos amigos, tem uma rua com o seu   nome. Justa homenagem! E em Quixadá a quem ele dedicou parte da sua vida, as homenagens também virão um dia? Independente disto, ele estará sempre na lembrança do torcedor. "Vê-lo jogar era pura poesia, encantamento para os olhos!" "Você não será esquecido, MOLEZA!"
                                                                                                 
           

terça-feira, 18 de junho de 2013

<>TIPOS POPULARES DE QUIXADÁ(6)NO QUIXADÁ É ASSIM-PAI COLOCOU TODOS OS NOMES DOS FILHOS DE PRESIDENTES

Luis Lima Leite quis homenagear presidentes
o filho Getúlio tem muitas saudades do pai
 <> O filho mais novo se aproxima e pede a benção ao pai que responde:"Deus te abençoe, Castelo Branco!" O do meio também pede a benção e o pai: "Deus te abençoe, Costa e  Silva e ao mais velho o pai fala: " Vai com Deus, Juscelino!" Nada de família de presidentes do Brasil! Foi o senhor luis Lima Leite que colocou os nomes de todos os filhos de presidentes da república: Castelo Branco, Costa e Silva, Eurico Gaspar Dutra, Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek, Emílio Garrastazu Médice, Ivete Maria Vargas e João Goulart. Este saudoso quixadaense foi um tipo popular muito querido pois era bastante comunicativo e sempre tinha prontas respostas para diversos assuntos. O fato de ter colocado os nomes de mandatários do país na família atraiu a atenção da imprensa da época(anos 70). No dia 16 de agosto de 1972, uma komby veio especialmente de Fortaleza pegar toda a família do Luis para uma apresentação no extinto "Canal 2" em um programa comandado por Augusto Borges. Em matéria do jornalista Jonas Sousa, a história deste senhor foi contada com muitos detalhes. O assunto tratado naquele jornal atraiu a atenção da imprensa nacional e Luis Lima Leite se tornou bastante conhecido.

Para Luis, Juscelino foi o maior
encontro com Médice nunca foi esquecido
O A A Acolocação destes nomes foi para homenagear os grandes homens do Brasil, segundo a visão do pai. "São homens sérios, não gostam de coisa feia" afirmava Luís. Para ele, no entanto, o grande presidente do Brasil foi Juscelino Kubitschek a quem o Brasil devia muito. Narrava com entusiasmo um encontro que teve com o presidente Médice que inclusive agradeceu a homenagem recebida, ou seja, o batismo de uma criança com seu nome. "Disseram que o bicho era valente mas foi muito gentil comigo", assegurava.
                                       O nosso pai dos presidentes foi uma das figuras mais queridas de Quixadá. Luis Lima Leite foi para o andar de cima no dia 23 de fevereiro de 2009 deixando muitas saudades pois sempre foi uma pessoa pacata,comunicativa e principalmente, gostava de ver as pessoas felizes que se alegravam com a sua maneira de enxergar as coisas desse mundo sempre com um humor inteligente. Quando alguém tentava destratá-lo, falava na hora: "Não mexa com pai de presidente". Assim era nosso inesquecível Luis Lima Leite.

_As fotos de Luis lima Leite e Getúlio foram gentilmente cedidas pela família. As outras imagens foram retiradas da Internet
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sábado, 15 de junho de 2013

PROFESSORA FLORINDA- A ALUNO EM PRIMEIRO LUGAR

1968: ano da formatura

A mãe Anita, a amiga de todas as horas
<> Todos nós sentimos recordações suaves, melancólicas de muitas coisas, em especial, das escolas onde estudamos, colegas, até dos cadernos e claro, dos professores! Há professores especiais e que sempre estarão na lembrança dos ex-alunos. Eles tornaram possíveis  conquistas na vida de muitos jovens, hoje profissionais nas mais diversas atividades. Dentre muitos mestres inesquecíveis, uma merece destaque especial. Estamos falando da querida professora Florinda. Ela foi professora no Grupo Escolar Adolfo Siqueira, Colégio Estadual Virgílio Távora, Ginásio Waldemar Alcântara e Ginásio Municipal.
                  Teve como primeiros professores, a sua mãe Anita, dona Valdimira(na rua do Baturité, hoje Plácido Castelo), Dona Lourdes e depois foi estudar no "Grupo Escolar José Jucá" onde terminou o quinto ano. Lembra com saudades dos  professores do querido estabelecimento como Violeta, Zélia, Neide Roque, Marinalva e os diretores  Naidinha Bezerra e Neíldes. Aí veio o exame de admissão e ingressou no "Ginásio Sagrado Coração de Jesus" onde cursou da primeira série até o terceiro normal pedagógico. Era o ano de 1968 e  suas colegas foram: Ana Brasileiro, Aglaê, Benedita, Graziela, Inês dos Reis, Inês dos Santos, Leide Alves, Maria das Graças Gurgel, Maria das Graças Gomes, Olga Capistrano, Regina Amorim, Socorro Mota, Socorro Morais, Selma, Zélia  Pinheiro. A festa de conclusão do curso se deu no próprio colégio, houve a missa e depois, baile no Balneário com "Os monólitos" que embalou os sonhos das jovens mestras com "Danúbio Azul"(valsa de Johann Strauss).
                                                                       Florinda casou-se no ano de 1975 com João Tomás de Queiroz na igreja da Califórnia, em missa celebrada pelo amigo Padre Vicente. Seus filhos são a sua maior alegria. A sua seriedade, dedicação no trabalho se deve as orientações do seu inesquecível pai, Senhor Gerson que sempre lhe orientava no enfrentamento das diversas situações em que todos nós temos que conviver no dia-a-dia.
                                                                       A professora não esquece dos seus colegas de trabalho e dos ex-alunos. "Quando me encontro com um deles é um momento mágico", afirma. E manda um recado para eles: "Sejam sempre pessoas do bem! Ampliem cada dia mais seus conhecimentos e nunca desistam dos seus objetivos". Esse amor e dedicação aos alunos fez da professora Florinda uma pessoa estimada e respeitada por todos! "ELA MERECE"

Com o pai GERSON, o esposo João e as crianças

Os colegas: Hermegilda, Furtado, Fátima Queiroz, Joana, Itamar, Florinda, Marilene,Maria josé, Edson, Assis, Fátima Duarte e valdenice(1991, Municipal)

Vera Bezerra,  Valda Alves, Florinda e Francisca Dantas:Descontração

Florinda sempre esteve perto de seus alunos

sábado, 8 de junho de 2013

Sousa e seus bolachões

Para Sousa, Amado Batista é o maior vendedor de discos
                                             
Radialista Assis Silva foi um dos mais assíduos clientes do Sousa dos discos
     <>SOUSA DOS DISCOS: HÁ QUASE 50 ANOS VENDENDO SONHOS ATRAVÉS DA MÚSICA<> Com certeza, a música é uma ferramenta poderosa na transformação da vida de pessoas. É certo! Mas ela é principalmente, um instrumento que provoca grandes emoções. Mobiliza sentimentalmente o ser humano. Pode-se ir mais além e afirmar que ela também contribui para a formação da personalidade de uma pessoa. Permite nivelamentos, ou seja, uma pessoa pode ter parte de sua personalidade avaliada pelo seu gosto musical. Mas a música é realmente paixão. A pessoa pode demonstrar saudade, tristeza ou alegria ao ouvir determinada canção.
         Distante dos tempos de "pendrives", "mp3", "cds" e outros modernos aparelhos para se ouvir música, tínhamos os bolachões(como eram chamados os discos de vinis). Um dos pioneiros na venda desses produtos foi o senhor Adonias Queiroz de Sousa. Desde 1976 que este cidadão alegra a vida das pessoas, vendendo sonhos, ilusões na voz de cantores dos mais diversos estilos. Foi no ano de 1976 que montou no velho mercado público o popular "Cantinho dos Discos" que viria a se tornar uma referencia neste tipo de comércio, logo conquistando a preferencia na terra dos monólitos. Sousa vendia os bolachões ao lado de diferentes tipos de comércio. Pertinho dele tinha a banca do "Zé do peixe", os pontos comerciais de Zé Neco, Luciano Silva, Luquinha, Amadeu, Messias, Geraldo Pedrosa, Oscar, Balduíno, , Luciano, Zé Azevedo, além dos cafés, bancas de carne e outros. Na verdade, Sousa começou a trabalhar no velho mercado, em 1962, vendendo miudezas.
                                              Filho de José Rufino de Sousa e Nelita Aires de Queiroz, muito jovem começou a trabalhar, seguindo os passos do pai. A sua honestidade, seu caráter foi pavimentado  por sempre ter ouvido os conselhos dos pais: "Meu filho, o trabalho é a coisa mais importante na vida". Hoje, aos 80 anos, continua na mesma atividade e se diz eternamente gratos aos ensinamentos daqueles que lhe deram a vida.  É casado com a senhora Magda Alves de Sousa, um verdadeiro anjo que Deus colocou na sua vida e que sempre o acompanhou e acompanha no seu trabalho. É pai de 3 filhos que, mesmo adultos, continuam sempre por perto. "Meus filhos são a minha maior energia. Posso contar com eles em todos os momentos", afirma com uma forte pitada de emoção. Um dos seus filhos, Juscelino, sempre faz questão de lembrar que o pai lhe mostrou que a vida é para ser enfrentada com determinação, com garra e acima de tudo, com honestidade.
                                              Sousa informou que os bolachões mais vendidos por ele foram os do "estilo brega", "temas de novelas", "Canções Internacionais" e claro, Roberto Carlos e Amado Batista. "Ninguém batia esses dois em venda! Era a nossa feira!", nos informa. Mas garante e até prova que Amado  foi e continua senho o grande vendedor, chegando a acontecer filas no seu comércio quando de novos lançamentos. Nos contou ainda de fatos pitorescos como o fato de alguns comprarem o disco, ficar algum tempo ouvindo e vir trocar alegando que estava arranhado. Sousa se destacou na gravação das famosas fitas-cassete, municiando os toca-fitas dos corcéis, dos fuscas, mavericks, kombis, etc. Um de seus clientes mais assíduos foi Assis Silva(radialista e funcionário da Católica) que adquiriu centenas de "Lps" e mandou gravar o mesmo tanto de "cassetes". "Ninguém, até hoje, grava melhor do que ele apesar da tecnologia", assegura.
                                               Sousa nos conta feliz que seu comércio recebia a visita de muitos cantores que pediam para que ele trabalhasse suas músicas. Entre estes, Bartô Galeno, Genival Santos, José Ribeiro(aquele da "Beleza da Rosa". Mas se alegra mesmo é com a visita de velhos e novos clientes porque além das vendas, é gostoso também um bom bate-papo. Você sabia que o brasileiro é o que mais gosta de música no mundo(80% de acordo com uma pesquisa em nível mundial) e claro que Quixadá dá também sua contribuição a esta realidade. Por trabalhar com a música e ser uma pessoa correta, Sousa dos Discos é uma das pessoas mais conhecidas e estimadas em  Quixadá. O "Cantinho dos discos" há 40 anos faz parte da vida de nossa gente. Quanta gente não namorou, casou mesmo, ouvindo uma bela canção que faz parte de um bolachão comprado ao Sousa. Adonias Queiroz (nosso Sousa dos discos) também constrói, lapida com sua atividade honesta a nossa bela história.                    

Nota: As fotos de Sousa pertencem aos arquivos do "blog"- A imagem de Amado Batista foi retirada da Internet

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quinta-feira, 6 de junho de 2013

BETO DO SAX-ELE FEZ OS QUIXADAENSES SE APAIXONAREM PELA MÚSICA INSTRUMENTAL

Ele fez os quixadaenses gostarem da musica  instrumental
 <>BETO DO SAX: ELE FEZ OS QUIXADAENSES SE APAIXONAREM PELO SAX---- Uma noite, um Senhor caminhava pelas ruas de Quixadá e ouviu ao longe um som melodioso. Alguém emocionava as pessoas tocando "Petite Fleur"eterno sucesso instrumental). Não resistiu e se aproximou do local onde um cidadão mostrava toda sua habilidade ao executar o sax. Este Senhor era um dos diretores do Náutico, um clube tradicional  de Fortaleza que logo se aproximou e o convidou para uma apresentação na capital. Este músico que encanta a  todos atende pelo nome artístico de Beto do Sax. Certa vez, o saudoso musico Dudu Viana falou para o talentoso artista:  "Rapaz, a sua responsabilidade é muito grande! Você fez os quixadaenses gostarem do som do sax!"  Na verdade, o papel deste simpático musico é de uma importância enorme pois levou para as churrascarias, clubes, salões, praças, a beleza da canção instrumental, ainda tão pouco conhecida na terra dos monólitos e mesmo no Brasil. Mas graças a nomes como Pixinguinha, Abel Ferreira, Anacleto de Medeiros, Hermeto Pascoal, Moacir Santos, Paulo Moura, Luis Americano, Ratinho, Ivanildo e outros, o sax(instrumento inventado pelo belga Adolphe Sax, 1840),  conquistou o gosto de muita gente. É animador o fato da terra dos monólitos, atualmente, prestigiar o som divino saído desta bendita invenção. E, sem dúvida, um dos responsáveis por este novo momento é o instrumentista nascido na terra dos monólitos.
               Beto tinha só 10 anos quando descobriu que a música iria sempre fazer parte de sua vida. E com essa pouca idade, começou a fazer parte da banda  municipal, naquele momento(anos 60, sob a regência do professor Benício). O maestro falou para o pai do menino:"Seu Alcides ele é muito pequeno, irá começar tocando requinta(instrumento de sopro), depois muda para outro !" Era o dia 15 de Março de 1968! Não demorou muito e em pouco tempo, Beto passou a dominar o Sax como gente grande. Terminada as aulas, corria para casa e ficava ouvindo Ratinho(autor de "Saxofone por que choras?", Ivanildo, Saraiva e outros. Teve como outros professores o maestro José Pretinho que lhe passou muitas informações e Dudu Viana, o amigo certo das horas incertas. Mas faz questão de lembrar que deve muito a seus colegas músicos como Raimundo, Dôdô, Ricardo, Nel, Haroldo(irmão e também saxofonista), Nenem Dias, Didi Barros, Dudu, Paulinho, Evilásio Costa, Waldizar Viana, Paulo Viana, Maciel, Mazinho,  e muitos outros.                    
                                                                        Sempre procurando evoluir, não demorou muito e foi convidado para integrar o grupo musical de grande sucesso "Os Monólitos(de 1970 a 1985). Aqueles que frequentavam os bailes, lembram daquele som que vinha do sax do Beto. Em Fortaleza, tocou em várias bandas e até em outros estados, mostrou todo o seu talento. Hoje é um instrumentista respeitado, dono de um público fiel, inclusive de muitos jovens. Mas, não há como negar, ele foi um dos responsáveis pela formação de um novo público, aquele que aprendeu a gostar da canção instrumental.
           Beto tem como maior incentivadora(ela funciona como uma espécie de empresária, a sua esposa Neide. É ela que mantem contato com os dirigentes de clubes e cuida de toda a organização das apresentações do marido artista. Também se encanta com o desempenho do marido, especialmente quando ele executa "Diana", famosa versão gravada por Carlos Gonzaga em que Paulo Moura participa dando um colorido especial a este eterno sucesso.
           Como mestre Dudu falou, é grande e árdua a tarefa de Beto do Sax em manter vivo o gosto dos quixadaenses pela música instrumental. Merece destaque o fato de muitos jovens optarem pelo sax, ultimante. Agora, vou parar por aqui e estou correndo para a praça porque hoje tem apresentação do Beto e  quero ouvir a dançante"Crioula". Os que gostam da boa música me acompanhem!
Adolphe Sax, o inventor

Zé Pretinho-Professor, maestro e amigo

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Nota do autor: A foto de Beto do Sax pertence ao arquivo do "Blog". As outras imagens foram retiradas da Internet
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domingo, 2 de junho de 2013

PERCÍLIO BARRETO- NO TRABALHO, NA VIDA POLÍTICA, A DIGNIDADE EM PRIMEIRO LUGAR


Percílio Barreto e Francisca Bezerra

                <> Percílio Barreto nasceu em Riacho do Sangue(hoje, Jaguaretama) em 6.07 1898, filho de Temístocles Francisco Barreto e Cândida Linda Monteiro Barreto. Muito jovem, saiu de casa, e foi morar em Canindé onde trabalhou com seu primo, Francisco Gomes Barreto, comerciante naquela cidade. Foi lá que conheceu Francisca Bezerra com quem viria a se casar. Certamente, guiados pela inspiração divina vieram para a terra dos monólitos, onde chegaram no dia 7.12.1924. Frutos deste grande amor, vieram ao mundo Maria Lucina, Osmarina, Leucina, Francisco Mont'alverne Barreto(radialista), José Irismar(compositor, cantor), Carmésio, Teresinha, Rita de Cássia(poetisa) e Nereu.
           Iniciou a sua vida profissional como comerciante(uma grande loja de tecidos e sapataria), na ruas João Pessoa(hoje Tabelião Enéas) que logo foi destaque na vida econômica da ainda pequena Quixadá. Quando se afastou do comercio, juntamente com o Dr. Audísio Mosca de Carvalho, na época o coletor, Trouxeram para Quixadá o "Abono Família" e Percílio Barreto repassava os valores para aqueles que eram beneficiados. Logo em seguida ingressou na vida política, tendo intensa atuação a partir de 1937(eram apenas 7 vereadores). Havia sérias divergências no legislativo quixadaense, dificultando a aprovação de projetos do prefeito municipal mesmo que de interesse da comunidade. Sendo Percílio, um dos integrantes da câmara, onde exercia forte liderança, convenceu seus pares a aprovar um projeto de lei que consentia uma verba para ajudar na construção da novas matriz(hoje, catedral). Depois de uma exposição de motivos apresentada pelo padre Luís Braga Rocha e da interferência de Percílio Barreto junto aos demais vereadores, o projeto foi aprovado por unanimidade, fato que há muito não acontecia.
                                                                                           Como vereador, foi autor de vários projetos como a criação de uma feira livre para a nossa cidade. Ele tinha o dom da oratória e por isso mesmo, na vinda de autoridades à Quixadá, era escolhido como o orador. Lutou pelos carentes e pelo progresso da cidade que amava! Recebia em casa todos aqueles que o procuravam para um aconselhamento fossem políticos ou outras pessoas da comunidade. Nas campanhas políticas, fazia valer o seu lado de poeta. Gostava de expressar seus sentimentos em versos que ganhavam ares de importância para o eleitor. Na campanha do Doutor Eudásio para prefeito(governou de 25.03.1955 à 25.03.1959) compôs um hino baseado no dobrado "Cisne Branco" que muito ajudou na vitória do querido médico que disputou as eleições com José Forte Magalhães e Antonino Fontenele.
                                                                                                Percílio Barreto sempre foi firme nas diversas atividades em que participava. Na política, quando apoiava algum candidato era em caráter definitivo. Atuou durante algum tempo, na defensoria pública jurídica se constituindo num verdadeiro advogado rábula. Suas palavras sempre sinceras convenciam o corpo de jurados e assim teve sucesso nesta empreitada, obtendo vitórias em diversos julgamentos.
                                                                                           
                                                                                               Segundo a poetisa Ritinha Barreto, seu pai era um homem de grande fé. Conhecia bastante a palavra de Deus, a seguia e a usava em seus pronunciamentos na câmara ou onde ocupasse a tribuna. Percílio Barreto amava em primeiro lugar a família, vindo logo em seguida, uma paixão desenfreada pela terra dos monólitos. A prova disto é que nunca quis sair dos braços destas pedras que tanto admirava. Sonhava com o progresso desta cidade e em vida, lutou bravamente pelo bem comum. Em sua homenagem, a biblioteca da Câmara Municipal de Quixadá tem o seu nome, inaugurada na segunda administração de Hilário Marques tendo Agenor Magalhães e Cristiano Góis como idealistas desta iniciativa. Com certeza, Percílio Barreto muito contribuiu para o engradecimento da terra dos monólitos. Nos deixou em 28.01.1975 deixando triste a família e os amigos mas todos reconfortados, por terem convivido com um homem de grande valor. Percílio Barreto, sem dúvida alguma foi um dos CONSTRUTORES DE QUIXADÁ.

Nota do "Blog"- A História não é definitiva! Novas informações surgirão e serão acrescidas em próximos trabalhos sobre o focalizadO. A |História se faz comnvárias mãos!
---As fotos foram gentilmente cedidas por Ritinha Barreto(filha do biografado)
Muito jovem logo começou a participar da vida política de Quixadá
Na inauguração da biblioteca, Senador Pimentel, Agenor Magalhães,Cristiano Góis,Hilário Marques, Ritinha Barreto,  Teresa e Osmarina