quarta-feira, 8 de abril de 2020

<>AS HISTÓRIAS(ESTÓRIAS) QUE VOVÔ PAIDETE CONTAVA- HEI, VOCÊ AÍ, ME DÁ UM BORÓ

Vovô Paidete comprava e pagava com boró
<> Meu inesquecível vovô Paidete me contou, certa vez, que quando ainda era menino de calças curtas, ia fazer compras no mercado que já existia na cidade e pagava com um dinheiro que ele chamava de boró. Pagava fumo, mandioca para fazer beiju ou o que era preciso para o preparo do caldo de mocotó. Durante bom tempo, fiquei com isso na cabeça. Será que o velho mentiu quando me falou isso? Só depois de alguns anos quando me aproximei do professor de todos nós,o memorialista João Eudes Costa foi que me informei sobre a veracidade do que vovô me contou. Eudes, ao me receber sempre com muita atenção, disse na minha cara: "Não,seu avô não mentiu!".E falou que isto aconteceu quando era prefeito da cidade, Francisco Alves Barreira(1893-1895) e que a Câmara Municipal foi quem elaborou esta lei com o objetivo de facilitar o troco. Foi o povo que começou a chamar esta moeda de "Boró" que algum tempo depois teve proibida a sua circulação. Foi verdade, mesmo! Me perdoe, vovô Paidete! O Senhor não mentiu!

<>As imagens foram retiradas da internet




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