<>Satisfação do dever cumprido. Passamos por momentos bem difíceis, mas sempre tive convicção de minha vocação. É sempre assim que o subtenente reformado, José Gomes da Silva, se expressa quando alguém lhe solicita para falar de sua trajetória militar. Este correto profissional passou a integrar a polícia militar quixadaense no ano de 1973. Veio de Fortaleza com o objetivo de fazer parte da equipe que cuidou da segurança das eleições na terra dos monólitos. Seu primeiro trabalho na Segunda Companhia foi de sargenteante, aquele que faz a ligação entre a tropa e o comando. Quando aqui chegou, o comandante era o capitão Eliseu Martins Ribeiro e o subcomandante, primeiro tenente Sebastião Rodrigues Marques. A sua relação com os colegas de trabalho sempre foi respeitosa e lembra com uma dose de saudade de Audi, Ferreira, Gomes, Batista, Beto, Franco, Deusdeth, Neuton e todos os outros. Também teve como comandantes, o capitão Leite, Lucas, José Arlito, Major Aires. Naqueles anos da década de 70 e 80(século passado), o policiamento era desenvolvido de uma forma ainda bastante precária com esses profissionais percorrendo a pé os espaços de maior movimento. Por exemplo, sempre havia uma dupla de policiais na praça da catedral, praça José de Barros, praça Coronel Nanan e em outros locais. Na atualidade, a PM dispõe de modernas viaturas para um policiamento ostensivo. Naquele tempo, a Companhia dispunha apenas de uma velha Rural com capota de lona. José Gomes da Silva nasceu em Fortaleza no dia 16 de março de 1947 e seus pais, Anastácio e a senhora Júlia, queriam o menino estudando para doutor, mas com o passar dos anos, foram percebendo que o jovem tinha outra vocação. Seu pai foi funcionário da antiga guarda civil de Fortaleza e destacava a importância do trabalho para os filhos e também do estudo. José Gomes sempre foi um bom aluno e fez o ginásio no velho Liceu e continuou estudando com muita dedicação. Na transição para a vida adulta faz-se necessário a busca por um trabalho e assim, no ano de 1967, ingressou no Corpo de Bombeiros que naqueles anos fazia parte da Polícia Militar. Passou 8 meses para atingir a condição de soldado pronto. Neste momento, cursou o científico e se dedicando a estudar as principais disciplinas. Nos anos de 1971 e 1972 fez o curso de sargento obtendo boas notas o que deixou a sua família sempre muito feliz. Pediu transferência para a Polícia Militar, na verdade, seu grande ideal. Se faz necessário afirmar que ao visitar Quixadá se apaixonou pela cidade e sua gente. Por isso, uma de suas grandes alegrias foi ter exercido sua vocação na terra que aprendeu a gostar. Foram 30 anos de carreira militar dedicada a proteger a segurança dos quixadaenses que passou a considerar como irmãos. Subtenente Silva é tomado pela emoção quando ao caminhar pelas ruas da terra dos monólitos, muitos o reconhecem provando gozar da estima das pessoas. A sua história estaria incompleta se não destacássemos a importância da deusa Nina em sua vida. É ela que está ao seu lado nos momentos alegres e naqueles em que necessitamos de alguém para ajudar na luta. É pai amoroso de Jader(Suboficial da Marinha), Jarbas, Jarlene e Jarbene. Subtenente Silva, sabemos dos grandes desafios que enfrentastes para o bem dos filhos da terra dos monólitos. Quantas vezes, saístes de sua casa para proteger as nossas! AQUELE ABRAÇO!
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Subtenente Silva- Uma vida dedicada a Polícia Militar |
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Subtenente Silva em imagem de 1986 |
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Imagem do ano de 1986 |
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Subtenente Silva no birô do almoxarifado da Companhia em 1989 |
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Subtenente Silva em 1993 |
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Subtenente Silva em imagem de 1993 |
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Subtenente Silva na comemoração do 7 de setembro-anos 90 |
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Subtenente Silva e sua deusa Nina no dia da inauguração do alojamento dos subtenentes e sargentos em 07.09.1989 |