sexta-feira, 19 de janeiro de 2024

<>LUNGA BAIXISTA TEM DOCES RECORDAÇÕES DA EXPLOSÃO MUSICAL NA TERRA DOS MONÓLITOS NOS ANOS 60, 70

 

Lunga baixista

Eu e meu amigo Lunga

<>Os anos 60 e 70 foram marcados por uma explosão musical em nosso país que invadiu não só as capitais, mas também o interior. A terra dos monólitos logo entrou na onda da Jovem Guarda, das canções internacionais e da discoteca. Os bailinhos, as tertúlias, aconteciam nas casas de família, mas logo chegaram nos clubes com destaque para o Balneário e o comercial. O som dos Beatles, Roberto Carlos,  Renato e Seus Blue Caps, Fevers e outros, estavam na boca e no coração dos jovens. Foi nesse momento que surgiram grupos musicais com integrantes de muito talento. Jovens se destacaram tocando guitarra, contrabaixo, órgão, saxofone, bateria e outros instrumentos. Da primeira formação de Os Monólitos, um  jovem conhecido por Lunga se destacava no contrabaixo atraindo a atenção do maestro Dudu Viana e do publico. Numa manhã de domingo, Lunga, que num primeiro momento queria ser cantor, se apresentou no programa "Juventude se Revela" no Comercial. Numa guitarra emprestada pelo Vinícius cantou "A Última Canção", sucesso na voz de Paulo Sérgio, aquele que incomodou Roberto Carlos. Dudu Viana ficou encantado com o talento de Lunga com o instrumento e fez o convite para o jovem artista fazer parte do grupo Os Monólitos que brilhou nos anos 60 e 70, até meados dos anos 80. Naquele momento a formação do grupo era Dudu Viana, teclados; Vinícius, guitarrista; Luiz, baterista;  Manuel Viana no piston, depois começou a fazer parte do gupo, Zé Pretinho, um craque no saxofone. Um detalhe é que somente Lunga continua entre nós e os demais daquele primeiro momento são cidadãos do infinito. Anos mais tarde formou o grupo musical "Os Águias" na cidade de Jaguaretama e que fez muito sucesso na região. Faz questão de afirmar que aprendeu a tocar vendo e ouvindo o Rubens, ali nas proximidades do Mercantil Cícero Bertoldo.   Atualmente, morando em Fortaleza, guarda boas lembranças de Quixadá e não esquece sua primeira professora que foi a dona Cesarina., um anjo na sala de aula. Lembra com muita saudade dos amigos Vinicius, Paulo Honório e de todos os colegas músicos. De sua biografia consta o fato de ter sido caminhoneiro o que lhe possibilitou conhecer várias cidades nordestinas. Na música jovem do Brasil, naquele momento, se destacavam os baixistas Paulo Cesar Barros do grupo Renato e Seus Blue Caps; Nenê de Os Incríveis; Parada do The Pops, Tony do The Jordans e Fábio Block do grupo Brazilian Bitles. Aqui, na terra dos monólitos, a fera do contrabaixo era o nosso amigo Lunga para quem mandamos um forte abraço.
Lunga mora em Fortaleza e tem doces recordações dos jovens anos
..............................................................................................................................................................................

domingo, 14 de janeiro de 2024

<> TODO MUNDO QUER IR PRO CÉU, MAS NINGUÉM QUER MORRER(EU TAMBÉM NÃO)

 

<> "Todo mundo quer ir pro céu mas ninguém quer morrer! Céu! Céu! Céu! O título destas mal traçadas retirei de uma canção da Blitz. Como não poderei falar depois da death(em língua inglesa fica mais chique), necessito comunicar do que gostaria que acontecesse quando passar desta para pior(Lembro do Neno). E que falta ele faz.  O Tic Tac do meu coração lembra que passei do meio dia. Adoro beijar, mas a dona morte não venha fazer isso. É beijo gelado, sim senhor! Mas, vamos lá! Quero que na minha despedida se encontrem presentes os meus ouvintes do rádio,  os amigos que guardo debaixo de sete chaves como fala na "Canção da América. Quero demais  a presença dos meus colegas professores do Colégio Municipal, do Colégio Estadual, meus alunos, os colegas do microfone e aqueles que vivem honestamente, que enfrentam dificuldades. Se pudesse, pediria ao simpático Padre Filipe  que rezasse um "Pai Nosso"para que os anjos me levassem até o  Céu. Céu! Céu! Céu! Acharia ótimo até demais se meu irmão evangélico, Alexandre Magno(filho do seu Luquinha), lesse trechos da bíblia. Ficarei super feliz com a presença de toda minha família como minhas queridas(e lindas) irmãs Corrinha e Cecê. E, claro, minha filha Tainan e meu neto Lorenzo, o meu amiguinho de todas as horas. Meus cachorros Rin, Tin, Tin e Garrincha e também as minhas gatinha Hilda Furacão, a Gretchen Black que parece desconfiar de minha tristeza e pula no meu colo para aliviar meus ais. Vibraria ,de verdade, se meus amigos Tony Remelexo,  Juninho Quixadá e Evandro dos teclados cantassem "Amigo" do Roberto. Como não sou famoso, com certeza, jamais serei nome de rua, nem serei lembrado com um busto colado a um microfone. Serei notícia na página dos meus amigos do "Face". A death é a angustia de quem vive, tal qual falou o poetinha Vinícius. Não tenho fingimento, morro de medo. Todo domingo, a missa de Santa Teresinha começa as 19 horas e duas horas antes já estou sentado no banco da pracinha. É que aprendi a gostar dela que sofreu, teve uma vida dura e jamais reclamou. Peço a minha santinha que acabe com esse meu medo de fazer esta viagem(Pela Guanabara, sim). A Rua Tenente Cravo, a poética rua do Prado não ouvirá mais meus passos(Aconteceu com o maluco beleza). Mas, calma, Amadeu! Calma, meu velho! Um analista amigo meu(O Belchior também tinha) falou que há espaço também de coisas boinhas neste tema. Ele disse que depois de bater o catolé(cearense sou), algo de bom nos espera como o fato de reencontrar lá no céu aqueles que tanto amamos como nossos pais e amigos. Que alegria chegar no céu e encontrar mamãe e papai se balançando numa rede véia comprada no seu Benjamim. Conversar com o meu eterno diretor, o  professor Cleune. Que barato, bicho! Sorrir ao encontrar o Almeidinha lembrando do meu aniversário. Dá sonoras gargalhadas ao ouvir o filósofo popular, o Zé Laranjeiras, contar que no seu primeiro encontro com a namorada levou uma topada na pedra do cruzeiro que no seu tempo de jovem era bem pequena. Abraçar, cheio de emoção, o meu amigo Everton Lopes, o Manoel Augustinho e ainda, Seu Nilo. Lá, tá assim de filhos da terra dos monólitos. Curtir meu amigo Zé Carlos apresentando programa de Nelson Gonçalves. Me falaram que lá tem uma rádio. Ouvir as estórias contadas pelo José da Páscoa. Sentir mais uma vez a disponibilidade de Everardo Silveira sempre pronto prá ajudar. E mais, o Mestre Adolfo tocando bandolim, o Ronaldo Miguez cantando acompanhado  por Dudu Viana, " Maria Helena, és tu a minha inspiração" Mas, peraí! É certeza me tornar um cidadão do infinito? Confiando que o Chico falou não existir pecado na gente latina, andei saindo da linha e diversas vezes(Quem não?). Mas, recebi em sonho, recado de um amigo meu que fez a grande viagem, já faz algum tempo É que ao encontrar São Pedro, o trate com jeitinho(Sou brasileiro, né?). Faça uma coisa e lhe garanto que ele fará uso das chaves e abrirá as portas dos céus. Céu! Céu! Céu! Dê-lhe um disco do João Gilberto, do Caetano, Chico e Luiz Gonzaga. Mas, muito cuidado! Não o presentei com o disco do Evaldo Braga com a música "Mentira! Assim, ele vira uma fera, pois lembrará do tempo que negou Cristo por três vezes. Faça o favor de não esquecer um livro do João Eudes Costa, um romance do Francisco Jards. Alguém soprou que ele adora ler sonetos do Antônio Martins e poesias da Angélica Nogueira. Cuidado, rapaz! Agrade o Santo! Mas, fiquem tranquilos, amigos meus. Estou bem de saúde e esse ano não morro! Também sou um sujeito de sorte. Não é poeta-filósofo de Sobral?



Eu e meu dileto amigo AloísioO Chefe)

Eu e o Mestre Adolfo Lopes

Nos meus jovens anos