segunda-feira, 3 de março de 2014

QUIXADÁ SE DESPEDE DO TAXISTA AMIGO E DO CRAQUE

Zé de Melo: foi craque da seleção
 "Não vá paizão!" Assim se expressaram, com profunda emoção, os  filhos de Zé de Melo, no adeus ao seu querido pai .  "Não vá, amigão!" foram palavras proferidas pelos amigos, ainda sem querer aceitar a partida de um ser humano maravilhoso e que estava guardado no lado esquerdo do peito dos quixadaenses. Na verdade, seu nome era Antônio Cesar mas ficou conhecido como Zé de Melo, porque se parecia bastante com o jogador do Ferroviário, do mesmo nome, nos anos 70. Foi embora para o cumprimento de outras jornadas,o craque que defendeu a seleção quixadaense nas disputas doo Intermunicipal, nos anos 70, se destacando como um zagueiro de muitas qualidades mas principalmente de raça e dedicação a equipe da cidade que tanto amava. Além da seleção, defendeu o Guarani de Juazeiro, os rivais Bangu e Avante, participando ainda e ainda de várias competições, jogando nos times das empresas que trabalhou como Camargo Correia e Queiroz Galvão. Mas foi no time da Fazenda Francisco de Holanda, com o incentivo de Zé Olavo, que aprimorou sua forma de jogar. Além do futebol, Zé de Melo tinha outra grande paixão que era dirigir, tanto profissionalmente, como no lazer. Fez parte do quadro de grandes empresas e sempre se destacando pela dedicação ao trabalho e pela honestidade.
                                                                 A partir da década de 70, Zé de Melo passou a exercer a atividade de taxista, logo conquistando o carinho dos clientes e amigos pela forma amável como tratava a todos. Mas sem se afastar do futebol, que fique bem claro. A nova geração, com este nosso pontapé na divulgação de um grande quixadaense(outros irão fazer o mesmo, certamente), ficará sabendo que em nossa cidade, existiu uma pessoa que muito contribuiu com o nosso esporte e merece sim, figurar na galeria dos grandes homens da terra dos monólitos, apesar de sua simplicidade. 
                                                                 Foi no dia 24 do mês passado, que Antônio César(nosso Zé de Melo), aos 67 anos, foi chamado por Deus para outras missões em que a sua presença se faz necessária.  Talvez, por não render dividendos políticos, o poder público não lhe prestou nenhuma reverência. "Tem nada não Zé, o melhor julgamento é do povo e este te amava e amará para sempre!" Tem razão o Padre Fábio de Melo ao afirmar que " A SAUDADE ETERNIZA A PRESENÇA DE QUEM SE FOI"


Taxista a partir dos anos 70
Dirigir:grande paixão

O amor pela família em primeiro lugar

No time do Avante(70)- Zé de Melo é o sétimo, pela ordem