<>Time do Bonsucesso, Serrote Vermelho que se apresentava, tanto na zona rural, como na cidade. Uma formação dos anos 50. Pela ordem: Dedé do Chicosinho, Joca, Tadeu Costa, Cleonor, Romulo Cesar, Milton Belizário, Pajeú, Sete, Chiúta, Flávio, Flávio Belizário, Raimundo Farrapo e Zé Bento. Nos dias de jogos entre o Bonsucesso e a equipe do Curtume, os torcedores acompanhavam com muito interesse.
domingo, 28 de fevereiro de 2016
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016
A IMAGEM E O FATO: ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE QUIXADÁ EM SEU MODELO PRIMITIVO
<>Resumo Histórico: Originalmente pertencia ao município de Quixeramobim. Originaram-se da
concessão de sesmaria marginais do rio Sitiá. Em compra realizada em 18.12.1728, o Coronel Carlos Azevedo adquiriu terras no lugar denominado Quixadá. Seus herdeiros venderam as terras a José Barros Ferreira(1747) que situou fazenda e edificou capela no local, dedicando a Jesus, Maria e José. Foi elevada a categoria de vila em 27.12.1870 e à categoria de município em 17.08.1889.
-Data da inauguração: 7.09.1891
Fonte: Livro "Arquitetura Ferroviária no Ceará de José Capelo Filho e Lídia Sarmiento.
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016
DOCES RECORDAÇÕES- FESTA DE FORMATURA DE MARIA JOSÉ DE OLIVEIRA
<>No início dos anos 70(século passado), Maria José de Oliveira recebia das mãos do padrinho ,Célio Oliveira, o diploma do Curso Normal. A alegria por esta festa de formatura ficou para sempre, não só no coração da concludente, mas dos pais Raimundinho e Elba e dos irmãos. Foi um momento de grande satisfação pela batalha vencida, pois para se obter um nível superior grandes obstáculos foram enfrentados, mas todos vencidos. Foi também um momento de emoção da despedida das colegas das salas de aula, dos queridos professores, dos funcionários da Escola. Saudades, muitas saudades da segunda casa que era o Colégio das Irmãs. Maria José diz, com palavras saídas do coração, que ter o querido Célio Oliveira, como padrinho, foi um presente de Deus.
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016
A IMAGEM E O FATO- PRIMEIRA TURMA DE CONCLUDENTES DO CURSO NORMAL RURAL
<>O Colégio Sagrado Coração de Jesus surgiu por volta dos anos 40(século passado) e tinha, como um dos objetivos principais, a formação de professores para atuar no ensino primário na terra dos monólitos. Juntos, Padre Luis Braga Rocha, as irmãs Missionárias da Imaculada Conceição e comunidade, nos deram de presente este espaço de Educação, orgulho de nossa gente. Nesta imagem temos a primeira turma de concludentes do curso Normal Rural, cuja solenidade de Formatura aconteceu em 08.12.1945, nas instalações do Cine e Teatro Paroquial. Nesta imagem, a primeira turma de concludentes do Curso. Formandas: Maria Elvira Cavalcante Costa, Maria Antonieta Costa, Maria Iraci Costa, Maria Eneida Ferreira, Maria Rosa Lemos, Teresinha Leitão, Diomar Alves Bezerra, Valquíria de Sousa Aguiar e Estela Ribeiro.
-Foto: cortesia de Angela Borges.
terça-feira, 16 de fevereiro de 2016
MEMÓRIA DO FUTEBOL QUIXADAENSE- EQUIPE DOS MOTORISTAS BRILHAVA NO FUTSAL
<>Nos anos 60, o futsal explodia na terra dos monólitos e aconteciam competições, durante todos os anos, com várias equipes se destacando ,como por exemplo, a forte equipe do "Motoristas". Pela ordem: Rômulo, Flávio Belizário, Toinho, Laurinho, Tadeu, Totonho e Carlinhos.
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016
A IMAGEM E O FATO<> RACHEL DE QUEIROZ E RÔMULO SANTA RAY
Rosita, Rômulo, Rachel e Maria |
Rosita, Santa Ray, Maria, Guiomar, Rachel e Maria |
<>"O Dom e o Destino" foi um especial produzido por Letícia Menescal dedicado a escritora Rachel de Queiroz e musicado por Rômulo Santa Ray e Ferreira Filho. Rachel fez questão de conhecer um dos autores das canções do especial. O encontro aconteceu na fazenda "Não Me Deixes" em 20.07.2001. Rachel faleceu em 4.11.2003, mas continua viva na cultura brasileira.
MEMÓRIA DO FUTEBOL QUIXADAENSE- BALNEÁRIO E OS TEMPOS DE GLÓRIA NO FUTSAL
<>Anos 80- Tempo de glórias do Balneário no futebol de salão, em todo o interior. Jogasse aqui ou jogasse fora, o clube alviverde fazia bonito, enchendo de orgulho os amantes da bola pesada. Manoel Bananeira foi o grande comandante se destacando como um dos melhores técnicos de futsal do estado, sendo convidado para treinar equipes em outras cidades, mas jamais admitindo deixar sua Quixadá querida. Os tempos de conquistas, de glórias, pertencem ao passado e , hoje, os ex craques ficaram apenas com as doces recordações. Olha aí o timaço de 1980(século passado): Pela ordem: Manoel Bananeira, Fernando Héder, João Tripa, Mangueira, Helano, Marco Aurélio, Ivan Botão, Zé de Barros, Dr. Benedito, Dr. Carlos Lima, Ribeiro Junior, Blasco, Tim, Piaba, Emirton, Pil e Zé Antônio.
domingo, 14 de fevereiro de 2016
HERCÍLIO BEZERRA DE FIGUEREDO- UM BENFEITOR QUIXADAENSE QUE AMAVA A FAMÍLIA E OS AMIGOS
Hercílio e Laura- um amor escrito nas estrelas |
Laura e o carinho da filha Graça |
<> Naquele Quixadá de sorrisos, de alegrias mil, anos 20, 30 e mais um pouquinho à frente(século passado), cheirinho de cidade do interior, um simpático e muito elegante senhor, caminhava pelas ruas parecendo conhecer todo mundo e distribuindo um sorriso de paz e esperança. Um terno branco impecável, gravatinha borboleta, chapéu arredondado, sapatos, no capricho, tornava Hercílio Bezerra de Figueredo(1898-1961), um dos grandes benfeitores quixadaenses, um homem elegante e participativo na construção de um Quixadá desenvolvido e feliz. Contrastando com aquele rigor no vestir, um homem que se enternecia ao ver crianças brincando, soltando pipas. Era, por assim dizer, um homem que transitava em todas as classes sociais da cidade. Gostava de lanchar no Café Mantiqueira e era amigo do seu proprietário, Senhor Luiz Pontes. Sempre era visto engraxando os sapatos com José Limeira, de quem se tornaria um grande amigo. Era costume fazer suas compras na bodega de Chagas Holanda, no mercado velho. Á tardinha, tendo os pássaros como testemunha, uma gostosa conversa nos bancos da praça da matriz com Paulo Holanda, Chico Correia, João Bezerra, Dário Cidade, Chico Enéas, João Bessa, Bersin Lopes, José Maria Libório, Edgardo Morais e muitos outros amigos. Esta convivência fraternal com todos o tornou uma pessoa muito querida na terra dos monólitos. Foi um homem devotado a sua fé cristã. Em todos os dias, a qualquer horário, o sacrifício de Hercílio era se dedicar aos eventos da igreja católica. Participava, em especial, das grandes festas litúrgicas, o Natal, a Quaresma e a Páscoa. Participava das procissões, sempre à carregar o andor e lembrava que elas manifestavam, publicamente, a fé em Deus e nos santos do catolicismo. Ir à santa missa, aos domingos, com toda a família, se constituía numa de suas grandes alegrias, pois sempre lembrava que estas obediências de guardar domingos e festas de guarda tornava a família pertencente a Deus, a Cristo Jesus, assim, como a sua igreja. A sua neta, Graça Figueredo, casada com o professor de Língua Inglesa, o estimado Stênio, nos contou que seu avô participava das celebrações na catedral, ainda em construção. Ele me contou, por exemplo, que grande parte da população de Quixadá ajudou o padre Luis Braga Rocha para que o novo espaço de fé se tornasse uma realidade. O Vovô me falou ainda que nas festas dos padroeiros Jesus, Maria e José, as novenas aconteciam ,campalmente, isto é, fora do templo, devido ao grande número de fiéis. Muito jovem, Hercílio sofreu bastante com a morte do padre Antônio Lúcio Ferreira, em 1915, a quem ajudava nas celebrações da missa como coroinha. Conviveu com Dom Lucas, a quem sempre devotou um grande respeito. Acompanhava as missões da igreja a cidades como Canindé, Quixeramobim e aos distritos. Participava da vida social e política da terra dos monólitos. Acompanhou, com grande interesse, a eleição do primeiro prefeito quixadaense, eleito pelo voto direto, Manoel Freire de Andrade. Em 1932, conheceu o presidente Getúlio Vargas, na estação ferroviária, quando governava o município, o Senhor Francisco de Assis Holanda. Vale ressaltar que, naqueles anos, a população participava da administração, inclusive, ajudando na parte financeira e Hercílio sempre ajudou no desenvolvimento da cidade que tanto gostava. Fazia o papel dos atuais secretários num tempo em que não se falava em equipe de governo. Colaborou, por exemplo, financeiramente, com a construção da praça Coronel Nanan, ao lado dos amigos Fausto Cândido de Alencar, José Caetano de Almeida, João Cândido, Cícero Moreno, dentre outros, no governo de José de Queiroz Pessoa. No começo dos anos 20, na simplicidade de uma festa de são joão, as fogueiras clareavam a figura de uma linda mulher, olhos parecendo raios de luz e que conquistou o coração daquele jovem. Seu nome, Laura Cândido de Figueredo e, naquela noite quixadaense, toda estrelada, teve início um lindo namoro e com suspiros ao luar. Como era belo o namoro à moda antiga! A partir, daquele momento, começou uma das mais belas histórias de amor. Parecia até que estava escrito nas estrelas! No dia 31 de julho de 1921, Hercílio e Laura casaram-se pela lei de Deus e, desta bendita união, nasceram os filhos Narcílio(foi funcionário do Banco do Brasil), José Bezerra(comerciante), Cândido de Figueredo(comerciante), Manuel Bezerra de Figueredo(Neco), oficial da PM, Francisca de Figueredo(Bibia) e Maria Teresa(professora). Os filhos eram uma benção na vida do querido casal e, a eles, ensinou, em primeiro lugar, a seguirem os caminhos de Deus e, ainda, amar e respeitar todas as criaturas. Sempre fez questão de lembrar que a família é o bem mais precioso de que dispomos. Devotava um grande carinho aos netos e, assim como a esposa Laura, os considerava como uma recompensa de Deus. Falava para os amigos que eles o tornavam mais jovem e eram ,como estrelas, fazendo brilhar a sua vida. A fisioterapeuta Graça Figueredo lembra que "O vovô, apesar de seu jeito, sempre muito sério, fazia de tudo para nos agradar e quando mamãe determinava que ninguém ia para a sessão de filme no "Cine Yara", ele interferia e ela acabava concordando". Gostava de receber os amigos em casa para uma boa conversa ,em especial, aqueles mais próximos como Raimundo Gomes de Oliveira(Raimundinho), Juca Gomes, Francisco Cavalcante Costa, Pedro Júlio, Zé Acioly, Chico Enéas, Juarez Enéas, Fausto Cândido, Padre Luis, Francisco Cavalcante Costa, dentre muitos outros. Ficava feliz com a visita da professora Baviera Carvalho e suas irmãs Robéria, Elba, Itamar, Maura e Maria. Vibrava de alegria ao receber aquelas divinas rosquinhas feitas pelas mãos de fada de mãe Sinhá. Dotado de uma grande inteligência restaurava armas antigas de colecionadores ,cuidando, como se elas fossem peças de arte. Era especialista na restauração e recuperação de relógios antigos, sendo bastante requisitado para essas atividades. À tardinha, cadeira de balanço na calçada, junto com a família, ouvia as valsas que mais lhe agradavam o coração como
"Branca", "Aurora", "Saudade de Ouro Preto" que pareciam coisas de anjos, mas vinham do Serviço de Alto-falantes do Mestre Adolfo. Com muitas recomendações, ele e sua doce Laura pediam que os netos Graça. Dadá, Augusto César não fossem até a praça. Brincar de roda ou de corda, só na calçada de casa. Cedo da noite, aquela feliz família se recolhia, se despedindo dos amigos e das poéticas conversas. Hercílio colocava o chapéu na chapeleira e, todos juntos, faziam a última oração do dia. Antes de ir para o quarto, aquele bom homem pedia a Laura que fosse até a cristaleira, onde ficava um gramofone e aquelas santas mãos davam corda no aparelho e, juntinhos, como nos tempos de namoro, ouviam canções celestiais. Depois de cumprir sua missão, aqui na terra, Hercílio foi chamado por Deus para outras missões, em 1961, deixando na sua passagem, entre nós, o exemplo de pai e avô amoroso, esposo e amigo. Ficou um vazio que, somente a resignação ao que Deus determina, é capaz de preencher.
Francisca de Figueredo(Bibia) e linda criança Graça |
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016
NAS ONDAS DO RÁDIO-CASAMENTO DO POPULAR RADIALISTA RIBAMAR LIMA
<>2 de Dezembro de 1972(século passado). Nesta data, casaram-se na igreja catedral o radialista Ribamar Lima e a querida amiga de todos nós, quixadaenses, Helena. O casamento é uma vocação humana e divina, sem dúvida alguma. Os noivos consagram seu amor diante de si e de Deus e, claro, diante de toda a comunidade cristã. Pouca gente sabe, mas Ribamar nasceu em Barbalha, porém, vindo bem jovem para a terra dos monólitos. Na imagem, Helena, Ribamar Lima, Necy, José da Páscoa, Auxiliadora, José Adolfo e Francisco José(Chicutinho).
A IMAGEM E O FATO-FAMÍLIA DO MESTRE ADOLFO FAZ PARTE DA HISTÓRIA DAS TERRA DOS MONÓLITOS
<>Nesta imagem dos anos 80(século passado) temos parte da família do mestre Adolfo(sentado), um dos benfeitores da terra dos monólitos, o pai da radiofonia quixadaense, como é lembrado, fez funcionar a partir de 1938 o Serviço de Alto Falantes Solon Magalhães até a sua morte ocorrida em 16.06.1997. À direita, José Lopes Dantas(Zé Adolfo), um dos responsáveis pela montagem de cinemas de rua na terra dos monólitos. Participou, ainda, da vida política tendo sido eleito vereador e, durante vários anos, fez parte da equipe de prefeitos eleitos em Quixadá. Á nossa esquerda, Francisco(Chicute) e Maria José. A família do Mestre Adolfo faz parte de nossa bela história.
sábado, 6 de fevereiro de 2016
A IMAGEM E O FATO- EQUIPE DE PROFESSORES DO GINÁSIO MUNICIPAL DE QUIXADÁ EM 1991
<>O Ginásio Municipal Deputado Flávio Portela Marcílio começou a funcionar em 1969 nas dependências do Ginásio Valdemar Alcantara e, em seguida, definitivamente, no prédio construído nas proximidades do hospital municipal. O prefeito José Linhares, homem de visão e probidade administrativa, sabia da necessidade de aumentar o número de vagas para os jovens estudarem. Por lá, passaram grandes mestres e ,nesta imagem, vemos a equipe de 1991. Pela ordem: Hermenegilda, Francisca Furtado, Fátima Queiroz, Joana, Itamar, Florinda, Marilene, Maria José, Edson, Assis, Fátima Duarte e Valdenice.
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016
GANHEI O JABUTI, AMIGOS!
Esta noite tive um lindo sonho |
Prêmio Jabuti |
<>Na minha cidade, todos acharam que estava muito esquisito, alegre até demais e perguntavam o que tinha realmente acontecido. "Ganhei o prêmio Jabuti meus amigos!" e ficava falando para todos que cruzavam meu caminho. Não vou mais nem fazer programa em rádio, pois agora sou famoso. Não sou mais um grande desconhecido! Tô quase morrendo de tanta felicidade, o Jabuti é o mais conceituado prêmio literário do país. Até que, enfim, sou famoso como Rubem Fonseca, Chico Buarque ou um Milton Hatoum. "Estrelas Quixadaenses" foi meu primeiro livro sobre personagens de uma cidade nordestina. Finalmente, ganhei o tão sonhado selo de credibilidade. Agora conhecerei o Brasil e irei participar das principais feiras literárias. Que maravilha! Fui convidado e estarei na Festa Literária internacional de Paraty e confirmei presença na Bienal Internacional do Livro do Ceará. Vou falar com os "homens" e conseguir Ônibus para levar meus amigos. Não ganhei nas categorias livros de "Ficção" e "não ficção" que só são revelados na hora, mas na categoria "Reportagem". Não é só os mandarins da literatura, isto é, os escritores famosos que são agraciados, mas todos aqueles que tiverem o reconhecimento do júri. Aos meus abnegados leitores o meu muito obrigado. Quero receber o prêmio das mãos das minhas irmãs gêmeas Socorro e Conceição. A geladeira será o lugar mais visitado de minha casa, pois quero todos os vizinhos e amigos comemorando. Demorou, mas agora minha cidade dará atenção a minha pessoa. Agora, sou uma celebridade. De repente, mas de repente, minha filha me acorda e fala: "Pai, acorda, tá na hora dos remédios da pressão alta!""FOI UM SONHO, MEUS AMIGOS!"
Assinar:
Postagens (Atom)