quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

GERALDO PAZ(Geraldo da Sorveteria)- SUA PRESENÇA É A PAZ DE QUE TANTO PRECISAMOS PARA UMA VIDA MAIS FELIZ




Ficar sempre junto de filhos, netos e bisnetos é a maior alegria de Geraldo

Geraldo(sentado) tem o carinho e o respeito de filhos, netos e bisnetos


Doce juventude

Os pais Carmélia e Francisco Paz de Oliveira
<><><><><><>Uma dádiva do céu. É desta forma que os filhos e netos de Geraldo Paz de Oliveira(Geraldo da Sorveteria) o definem. Todos os dias agradecemos a Deus por ter nos dado o melhor pai do mundo, afirmam com muita emoção. Para os amigos, um ser humano de valor inestimável. A vida deste cidadão sempre foi pautada pela bondade não só para com os familiares mas também agindo da mesma forma com as outras pessoas. Por isso, conquistou e continua conquistando corações. É também um exemplo de lealdade e dignidade humana. Com certeza, herdou dos pais Francisco Paz de Oliveira e Maria Carmélia as virtudes que sempre nortearam a sua vida e dos irmãos Nery, Henrique, Socorro, Nivaldo e Nestor .Desde os verdes anos é apaixonado pelo trabalho e nos anos de 1952 a 1969 exerceu a função de trabalhador rural na fazenda Santa Clara na localidade de Valença no distrito de Tapuiará. Por ter que ajudar o pai no trabalho da roça não teve tempo suficiente para prosseguir nos estudos dando uma parada no quarto ano primário. Ainda nos dias de hoje, lembra com ternura da dedicada professora Luizinha Bezerra com quem aprendeu grandes lições que sempre carrega pela vida. O dia 31 de julho de 1952 marcou a união definitiva de duas almas que se tornaram um só ser. Sob as bênçãos do padre Gotardo o tão sonhado casamento de Geraldo e da bela e cativante Valdívia se fez uma grande realidade.  Valdívia de Oliveira Paz  enquanto  permaneceu entre nós foi a coluna que deu sustentação a um lar abençoado. Foi uma esposa dedicada e afetuosa, mãe extremada e bastante compreensiva. Nos tempos de namoro acontecia a troca de cartas de amor  e nas belas noites sertanejas promessas  com suspiros ao luar. Do seu casamento com a doce Valdívia nasceram os filhos Carmélia, Rínton, Carmem , Rogério, Cleine, Cleda e Sônia. Geraldo sempre gostou da vida no sertão mas foi convidado pelo irmão Nivaldo para trabalhar em sua lanchonete e também havia a necessidade dos filhos se transferirem para a cidade com o objetivo de seguir nos estudos.   Foi neste espaço comercial que mostrou toda a sua capacidade de se relacionar com os colegas de trabalho e com os clientes.  Na forma carinhosa como tratava os companheiros  de trabalho e os clientes, Geraldo se tornou uma pessoa bastante querida na terra dos monólitos. Hoje, aposentado, continua a receber o reconhecimento de funcionários e clientes da lanchonete. Todos que trabalharam ao seu lado  como Hélio, Almir, André, Rosália, Coan, Neguinho, Junivan, Ednardo, Mário e outros eram tratados como se fossem pessoas da família.  Os vendedores de picolés que praticamente saíam todos os dias com seus lindos carrinhos pela cidade gostavam muito de Geraldo. Apesar da seriedade no trabalho,  tinha o momento de brincadeiras com aquela gente honesta e trabalhadora. Humberto, Ceará, João Mendes, Zé Augusto, Manezinho do Combate, Palaca, Dedé, Zé do Picolezeiro e todos os outros dedicavam grande respeito aquele que tratava a todos sempre com muita vontade de servir. Pelo fato de sempre ter tratado as pessoas com esmero, respeito e amabilidade, muitos quixadaenses compareciam muitas  na lanchonete só para aquele contato alegre e amigo. No local de trabalho, muita competência e seriedade, mas chegando em casa o coração de pai amorosos falava mais alto. Para ele, os filhos são a maior riqueza que uma pessoa pode ter. Ao abrir a porta, eles corriam para abraça-lo e ele presenteava a todos com um gostoso picolé trazido da lanchonete. Se algum dos filhos necessitava de uma mão amiga atendia com um sorriso nos lábios. Olhando com muita ternura para Valdívia, dizia"Como vamos agradecer a Deus por tão valiosos presentes que recebemos que são essas crianças!" Hoje, todos eles já estão na vida adulta mas são tratados como se pequeninos fossem e Geraldo sempre afirma que enquanto tiver vida e alguma força, lutará pela felicidade deles. Na atualidade,  pode-se dizer que ganhou novos filhos que são os netos e bisnetos que iluminam os seus dias. Sempre gosta de dizer que os netos são um grande presente para aqueles que chegaram na velhice. Como afirma sua neta, Adelly Braz, vovô é um anjo da guarda para todos nós e tenta proteger mesmo com suas limitações físicas aos filhos, netos e bisnetos. A lanchonete é apenas uma doce lembrança na vida deste cidadão de bem. Agora, dispondo de bom tempo gosta de assistir jogos de futebol e ouvir o canto de Luiz Gonzaga e Roberto Carlos. Não é tão difícil ouvi-lo cantando baixinho "Asa Branca" e "Assum preto" as suas canções preferidas. Não dispensa uma boa moda de viola e sempre admirou Cego Aderaldo com quem esteve algumas vezes num passado já bem distante. Gosta de ficar bem informado e acompanha os telejornais. Vive cercado do carinho dos filhos, netos e bisnetos que não se cansam de repetir que ele é uma fortaleza para todos, um grande exemplo de vida para os mais crescidinhos. O desejo de todos é retribuir nem que seja um pouquinho tudo o que ele fez e faz por nós, asseguram. Nunca  é visto reclamando da vida por algum problema que o afligiu em algum momento. Pelo contrário, homem de muita fé, sempre é grato a Deus por ainda viver tantas emoções junto aos que o amam. Permita o Deus todo  poderoso a presença de Geraldo por muito tempo em nossas vidas para suavizar os desafios que surgem no cotidiano de todos nós. Além de ser modelo admirável de esposo, pai e avô, é um grande guerreiro, tendo trabalhado durante muitos anos para que nada faltasse a sua família. Símbolo de dignidade, serenidade e honradez, Geraldo é a PAZ de que tanto precisamos. Família e amigos.    
Geraldo e Valdívia com os queridos filhos


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terça-feira, 15 de janeiro de 2019

LAURENTINO BELMONTE DE QUEIROZ-NOSSO PRIMEIRO PREFEITO FOI UM CORRUPTO AFIRMA MEMORIALISTA JOÃO EUDES COSTA

<>Será que existe um crime maior, algo tão abominável neste mundo de meu Deus do que tirar o pão de crianças famintas e também adultas? Há informações de que prefeitos deste Brasil varonil fizeram(e fazem) esta maldade. Tem até notícias de que primeiras damas estariam vendendo merenda das crianças e comprando ração para seus cachorros. Lindo, não? Para elas, claro! Tirar alimento da boca daqueles que realmente precisam é puro banditismo. Todos nós ficamos chocados com essas informações. Sempre tive muita curiosidade para saber se ,comprovadamente, nossa bela Quixadá já teve algum prefeito desse jeito, alguém que meteu o chicote no lombo das pessoas sofridas. Quem foi, meu Deus? Que prefeito foi este que envergonhou nossa historia. Nestes momentos de aflição cultural recorro ao nosso mestre que sempre está pronto a nos socorrer. Quem é ele? Ora, ora, claro que é o Mestre joão Eudes Costa, incansável divulgador de nossa memória. Eudes percebeu de cara que estava precisando de uma informação e que informação! É porque há necessidade da veracidade dos fatos e ele só realiza seu trabalho de historiador com respaldo documental. Vencida a habitual timidez, perguntei ao mestre: Quixadá já teve prefeito que tirou o pão da boca de pessoas famintas? Com a segurança de sempre mas com indignação respondeu: "Teve sim Senhor!" Com ar de seriedade prestei muita atenção no que ele informou. Eudes relatou que até crianças morreram por causa deste prefeito corrupto. Ainda bem que teve um padre cabra macho que fez a denúncia e não temeu as consequências. Pelo amor de Jesus, diga logo, amigo João, quem foi este cara que merecia uma pena sem igual. Diga logo, nós o conhecemos? Foi recente? O Mestre percebendo meu nervosismo, disparou um míssil histórico: Laurentino Belmonte de Queiroz, nosso primeiro prefeito que governou de 1871 a 1873. Onde, diabos(desculpem falar no capeta) o Mestre obteve essas informações? O memorialista falou que teve acesso a registros de óbitos lavrados no livro número 1 da paróquia que consta terem morrido crianças de fome e também adultos. João teve acesso aos registros de óbitos dos inocentes  Raimundo e Sabina que morreram pela falta do alimento. Foi o Pe. João Sacalígero Augusto Maravalho(assumiu a paróquia em 1873) que fez a denúncia a "Comissão de Socorro" de que as mercadorias que chegavam a Quixadá para suprir as necessidades dos flagelados da seca estavam sendo desviadas pelo prefeito. Como se vê, não é só hoje que isso ocorre, não é gente? O padre deixou registrado todos esses fatos verídicos na comissão de Socorro. Laurentino, eita, consumia, vendia e dividia entre si os gênero alimentícios desviados. Pe. João ficou tão decepcionado que  foi embora alegando que não se sentia bem ficar numa localidade onde as autoridades eram desonestas. Terminada a grande aula do mestre, ele percebeu que eu estava satisfeito mas falou que percebeu alguma tristeza neste seu admirador. Falei que quantos raimundos, quantas sabinas ainda morrem neste país por conta de autoridades que tiram o pão da boca de crianças e de outras pessoas sofridas. É motivo de indignação também o fato de esposas de prefeitos por este Brasiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiil trocarem o alimento de crianças por outros produtos e levarem  para seus ricos lares, uísques e, pasmem, ração para cachorros. Lembrei do meu avô que teve vida longa quando afirmava que os homens do passado eram homens de caráter, de vergonha. Não é bem assim não, viu vovozinho! Nos velhos tempos já tinha cabra safado
Memorialista João Eudes Costa

Vítimas da seca

Eu e o mestre Eudes

Imagem retirada da Internet

terça-feira, 8 de janeiro de 2019

FUTEBOL-TORCEDOR CEARENSE VOLTA A ACOMPANHAR JOGOS PELO RÁDIO


Genivaldo Ferreira-consagrado plantonista do radio quixadaense

Júlio Sales-lenda do nosso rádio esportivo
O torcedor queria ouvir a análise do inesquecível Sérgio Pinheiro

Paulino Rocha e Gomes Farias-os campeões de audiência

Audílio Moura vibrava junto com a torcida nos gols do canarinho do sertão
 <><><><><><>O desinteresse dos canais de tv em realizar a cobertura do campeonato cearense da primeira divisão proporcionou uma enorme alegria aos apaixonados, diria mesmo, os verminosos, assim como eu, ouvintes de rádio. É que agora temos que acompanhar os jogos pelo rádio. Meu Jesus, que emoção e saudade! Lembrei até do filósofo popular de Quixadá, Zé Laranjeiras, que falou preferir mil vezes acompanhar as disputas no seu rádio de válvulas Siemens. Tô achando tão legal que até mandei providenciar uma tabela do nosso certame já que nem uma alma se interessou em divulgar sua empresa. Acompanhei a abertura do campeonato cearense deste ano pelo rádio e continuarei a fazê-lo. As lembranças não fogem de mim e ainda criança, vibrava quando escutava Everardo Sobreira na velha Rádio Assunção numa partida vencida pela seleção de Quixadá no Intermunicipal de 1963: "É gol de Quixadá, é golaço de Perpétuo, o diabo Loiro!". Dizia mais: "Esse Granjeiro, lateral da seleção da terra dos monólitos, tá anulando o ponta da seleção de Sobral! Não era nem nascido ainda mas sei que Ary Barroso transmitia os jogos em cima dos telhados e com sua famosa gaitinha. E Waldir Amaral na Rádio Globo? "Indivíduo competente o galinho Zico! ou tem peixe na rede do Fluminense! E Jorge Cury com sua voz de trovão gritava" Golaaaaaaaço de Roberto Dinamite! Parece que estou ouvindo o Osmar Santos com seus bordões "pimba na gorduchinha, ripa na chulipa". Essa narração poética não se ouve na tv. E nosso Gomes Farias nos jogos entre Ceará X Fortaleza "E o Ceará(ou Fortaleza) tá na peia! A saudade invade meu coração quando lembro de Aldir Doudment na velha Dragão do Mar falando com emoção das dificuldades do zagueiro Zé Paulo do Fortaleza em marcar o artilheiro Gildo. E Cleiton Monte com sua vibração, fazia a bombinha(coração) dos torcedores bater mais forte. E o vibrante Júlio Sales narrando uma vitória do seu Fortaleza contra o Bahia "O leão tá rugiiiiiiindo!. E o nosso querido amigo Tom Barros(meu primeiro patrão) que falava "Este Coca Cola do Ferrim é craque na expressão da palavra! E no rádio local destaco Erivaldo Silva, Ribamar Lima, Leo Bétil, Wellington, Tim Carlos e Audílio Moura que junto à torcida, explodia "É gol de Cícero Ramalho, o terror dos goleiros. E João Camurça no começo da carreira já tinha muitos admiradores!E todo mundo queria ouvir os comentários de Paulino Rocha, o pato rouco e ainda de Sergio Pinheiro, Cid Carvalho ou Wilton Bezerra. Nos jogos do Quixadá F.C o torcedor queria ouvir a opinião de Jonas Sousa, Fernando Barão, José Carlos Alves, Nilton ferreira(Pil), João Eudes Costa e Everton Lopes.E os repórteres de campo com informações complementares como Bonifácio de Almeida, Itamar Monteiro, Hibernon Monteiro e os nossos Jonas Lopes, Márcio Aurélio, Teixeira Filho, Alexandre Magno, Francinet Silva, Delmiro Fernandes,Rinaldo Roger, Nilson Alexandre, Alexandre Silva e outros. Bacana também os plantonistas informando tudo que acontece no mundo da bola. Aqui no rádio cearense Gladson Serafin, Paulo Rodrigues, Mário otoni, Sousa Filho e no nosso microfone, a fera Genivaldo Ferreira que informa até os resultados dos jogos da Micronésia. Com certeza, alguém quer saber porque esta minha alegria em ouvir jogos pelo rádio. Diria que considero os locutores esportivos uns verdadeiros vendedores de ilusões e é incrível você transportar para os ouvintes uma fotografia do que se passa num campo de futebol. Mas, a explicação mais sincera é que sou apaixonado pelo rádio e graças ao meu pai todo poderoso, não estou sozinho. E ademais, no aparelho de rádio, na Internet ou no celular, o rádio continua no coração de grande parte dos brasileiros. Agora, irei conferir a tabela e saber dos próximos jogos do campeonato cearense para acompanhar pelo rádio,mas é claro! E prá coisa ficar mais gostosa vou pedir o velho rádio "Semp" emprestado ao meu amigo Zé Estevão que mantém um funcionando prá valer no seu mercadinho na rua Rodrigues Junior. Viva o rádio, viva os amantes do rádio.
Delmiro Fernandes brilhou no radio esportivo quixadaense

Jorge Cury e Waldir Amaral-duas lendas do rádio esportivo
-Todas as imagens foram  retiradas da Internet
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