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Ficar sempre junto de filhos, netos e bisnetos é a maior alegria de Geraldo |
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Geraldo(sentado) tem o carinho e o respeito de filhos, netos e bisnetos |
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Doce juventude |
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Os pais Carmélia e Francisco Paz de Oliveira |
<><><><><><>Uma dádiva do céu. É desta forma que os filhos e netos de Geraldo Paz de Oliveira(Geraldo da Sorveteria) o definem. Todos os dias agradecemos a Deus por ter nos dado o melhor pai do mundo, afirmam com muita emoção. Para os amigos, um ser humano de valor inestimável. A vida deste cidadão sempre foi pautada pela bondade não só para com os familiares mas também agindo da mesma forma com as outras pessoas. Por isso, conquistou e continua conquistando corações. É também um exemplo de lealdade e dignidade humana. Com certeza, herdou dos pais Francisco Paz de Oliveira e Maria Carmélia as virtudes que sempre nortearam a sua vida e dos irmãos Nery, Henrique, Socorro, Nivaldo e Nestor .Desde os verdes anos é apaixonado pelo trabalho e nos anos de 1952 a 1969 exerceu a função de trabalhador rural na fazenda Santa Clara na localidade de Valença no distrito de Tapuiará. Por ter que ajudar o pai no trabalho da roça não teve tempo suficiente para prosseguir nos estudos dando uma parada no quarto ano primário. Ainda nos dias de hoje, lembra com ternura da dedicada professora Luizinha Bezerra com quem aprendeu grandes lições que sempre carrega pela vida. O dia 31 de julho de 1952 marcou a união definitiva de duas almas que se tornaram um só ser. Sob as bênçãos do padre Gotardo o tão sonhado casamento de Geraldo e da bela e cativante Valdívia se fez uma grande realidade. Valdívia de Oliveira Paz enquanto permaneceu entre nós foi a coluna que deu sustentação a um lar abençoado. Foi uma esposa dedicada e afetuosa, mãe extremada e bastante compreensiva. Nos tempos de namoro acontecia a troca de cartas de amor e nas belas noites sertanejas promessas com suspiros ao luar. Do seu casamento com a doce Valdívia nasceram os filhos Carmélia, Rínton, Carmem , Rogério, Cleine, Cleda e Sônia. Geraldo sempre gostou da vida no sertão mas foi convidado pelo irmão Nivaldo para trabalhar em sua lanchonete e também havia a necessidade dos filhos se transferirem para a cidade com o objetivo de seguir nos estudos. Foi neste espaço comercial que mostrou toda a sua capacidade de se relacionar com os colegas de trabalho e com os clientes. Na forma carinhosa como tratava os companheiros de trabalho e os clientes, Geraldo se tornou uma pessoa bastante querida na terra dos monólitos. Hoje, aposentado, continua a receber o reconhecimento de funcionários e clientes da lanchonete. Todos que trabalharam ao seu lado como Hélio, Almir, André, Rosália, Coan, Neguinho, Junivan, Ednardo, Mário e outros eram tratados como se fossem pessoas da família. Os vendedores de picolés que praticamente saíam todos os dias com seus lindos carrinhos pela cidade gostavam muito de Geraldo. Apesar da seriedade no trabalho, tinha o momento de brincadeiras com aquela gente honesta e trabalhadora. Humberto, Ceará, João Mendes, Zé Augusto, Manezinho do Combate, Palaca, Dedé, Zé do Picolezeiro e todos os outros dedicavam grande respeito aquele que tratava a todos sempre com muita vontade de servir. Pelo fato de sempre ter tratado as pessoas com esmero, respeito e amabilidade, muitos quixadaenses compareciam muitas na lanchonete só para aquele contato alegre e amigo. No local de trabalho, muita competência e seriedade, mas chegando em casa o coração de pai amorosos falava mais alto. Para ele, os filhos são a maior riqueza que uma pessoa pode ter. Ao abrir a porta, eles corriam para abraça-lo e ele presenteava a todos com um gostoso picolé trazido da lanchonete. Se algum dos filhos necessitava de uma mão amiga atendia com um sorriso nos lábios. Olhando com muita ternura para Valdívia, dizia"Como vamos agradecer a Deus por tão valiosos presentes que recebemos que são essas crianças!" Hoje, todos eles já estão na vida adulta mas são tratados como se pequeninos fossem e Geraldo sempre afirma que enquanto tiver vida e alguma força, lutará pela felicidade deles. Na atualidade, pode-se dizer que ganhou novos filhos que são os netos e bisnetos que iluminam os seus dias. Sempre gosta de dizer que os netos são um grande presente para aqueles que chegaram na velhice. Como afirma sua neta, Adelly Braz, vovô é um anjo da guarda para todos nós e tenta proteger mesmo com suas limitações físicas aos filhos, netos e bisnetos. A lanchonete é apenas uma doce lembrança na vida deste cidadão de bem. Agora, dispondo de bom tempo gosta de assistir jogos de futebol e ouvir o canto de Luiz Gonzaga e Roberto Carlos. Não é tão difícil ouvi-lo cantando baixinho "Asa Branca" e "Assum preto" as suas canções preferidas. Não dispensa uma boa moda de viola e sempre admirou Cego Aderaldo com quem esteve algumas vezes num passado já bem distante. Gosta de ficar bem informado e acompanha os telejornais. Vive cercado do carinho dos filhos, netos e bisnetos que não se cansam de repetir que ele é uma fortaleza para todos, um grande exemplo de vida para os mais crescidinhos. O desejo de todos é retribuir nem que seja um pouquinho tudo o que ele fez e faz por nós, asseguram. Nunca é visto reclamando da vida por algum problema que o afligiu em algum momento. Pelo contrário, homem de muita fé, sempre é grato a Deus por ainda viver tantas emoções junto aos que o amam. Permita o Deus todo poderoso a presença de Geraldo por muito tempo em nossas vidas para suavizar os desafios que surgem no cotidiano de todos nós. Além de ser modelo admirável de esposo, pai e avô, é um grande guerreiro, tendo trabalhado durante muitos anos para que nada faltasse a sua família. Símbolo de dignidade, serenidade e honradez, Geraldo é a PAZ de que tanto precisamos. Família e amigos.
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Geraldo e Valdívia com os queridos filhos
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