sexta-feira, 31 de julho de 2015

<>MAESTRO JOSÉ FERREIRA DE BARROS(ZÉ PRETINHO)- SEMPRE LEMBRADO PELOS QUIXADAENSES

Maestro José Ferreira de Barros sempre lembrado pelos quixadaenses

 <>O maestro José Ferreira Barros, o popular Zé Pretinho, marcou, de forma irreversível, o seu nome no contexto artístico de Quixadá e em todo o interior cearense. Em Cedro, sua cidade natal, ingressou, ainda adolescente, na Escolinha de Banda de música da Associação dos Operários, logo se destacando pelo talento e dedicação. O maestro Antônio Soares de Oliveira   identificou naquele jovem a possibilidade de um futuro promissor como músico e sugeriu que ele tivesse os primeiros contatos com o clarinete, sax alto e sax tenor. A sua permanente evolução o levou a ler partituras. Em pouto tempo, tornou-se professor de música e assim formando novos talentos musicais. Com a morte do maestro e amigo, assumiu a regência da banda. No seu curriculum, como regente de grandes talentos, contam sua passagem como regente em bandas de vários municípios do estado, merecendo registro sua atuação nas de Cedro e da terra dos monólitos. A sua fama começou a atravessar os limites de sua cidade e logo foi requisitado para ser regente em diversas cidades do interior. O destaque e o respeito obtidos o levou a incursionar em outras vertentes artísticas, atuando em grupos musicais de destaque, a exemplo de "Os Monólitos", de grande sucesso, comandado pelo maestro Dudu Viana. A sua performance no famoso conjunto chamou a atenção e foi convidado a integrar a banda de musica municipal de Quixadá, tendo sido seu primeiro clarinetista. Começou, neste momento, a ser revelado uma de suas marcantes facetas, ou seja, a grande preocupação em ensinar aos mais jovens. Tal situação foi fundamental para que assumisse a regência de nossa banda, a convite do prefeito Aziz Baquit, no ano de 1973. Com ele no comando, a nossa banda se tornou uma grande referencia, conquistando importantes prêmios em eventos de caráter nacional, como por exemplo, o terceiro lugar num evento promovido pela Funarte e Rede Globo. Se faz necessário ressaltar que grande parte dos estados se fizeram presente ao concurso. Às vezes, torna-se desnecessário apregoar as virtudes de Zé Pretinho como maestro.  É preciso que também seja destacado o estímulo que ele implementou nas crianças e adolescentes pois, só desta forma, seus talentos musicais iam aflorar. Assim, muitos jovens ascenderam culturalmente e profissionalmente e hoje a presença de músicos quixadaenses em diversas regiões é uma grande realidade. O maestro conquistou o respeito e o carinho de toda a comunidade, pois a todos tratava com respeito e carinho. Nasceu na cidade do Cedro em 28.05.1933, filho de João Ferreira Barros e Gertrudes Afka Ferreira. No ano de 1954, casou-se com Raimunda Ferreira Barros e desta união nasceram os filhos Raimundo(professor, músico); Maria de Fátima, Maria Jacinta(professoras); Francisco de Assis(maestro); Maria Lúcia, José Ferreira Filho(maestro, professor); João Ricardo(músico). Com Raimunda Lopes Dantas teve uma filha que recebeu o nome de sua mãe, Gertrudes, logo se revelando uma musicista de muitos talentos. O querido maestro faleceu em 27.03.1990, em Capistrano de Abreu em pleno exercício da arte musical. A saudades que sentimos de Zé Pretinho é interminável e sempre será homenageado pelo grande merecimento e amor à música que ele assim definia: "A música é um perfume que exala das rosas". Toda vez que ouvirmos dobrados como "Batista de Melo", "Cisne Branco" ou outra manifestação artística, Zé Pretinho estará presente. Que a trajetória do maestro inspire aqueles que detêm O leme do município nas mãos. Que criem bandas mirins, juvenis, com o objetivo de atrair a juventude, afastando-os dos perigos que se apresentam ,com frequência, nesta fase da vida. Amigo Zé Pretinho, receba o carinho de todos os quixadaenses!!!
O filho Didi Barros segue os passos do pai
Em abril de 1977 regendo a banda no concurso nacional de bandas