sexta-feira, 16 de setembro de 2016

RAIMUNDO GOMES DE OLIVEIRA- NUMA VIDA SIMPLES O MODELO DA DIGNIDADE, DA HONESTIDADE E CARÁTER


Raimundo Gomes de Oliveira-um amapaense que se apaixonou por Quixadá 
<><><><><>Ele veio de muito longe, exatamente da cidade mais próxima da foz do rio Amazonas e que sempre se destacou pelas áreas verdes e pelas suas decantadas belezas naturais. Ele é amapaense, ao contrário do que muitos imaginavam, pois todos o tinham como nascido em Quixadá, tamanho o seu amor a esta terra  e a sua gente. A terra dos monólitos o acolheu como um filho e este amor Raimundo Gomes de Oliveira retribuiu por toda a vida, pois sempre participou do crescimento da bela cidade e conquistou o respeito das pessoas que sempre enxergaram nele, a personificação do caráter, da honestidade e de uma permanente dedicação ao trabalho. Quando pisou o solo quixadaense, final dos anos 30(século Passado), não teve dificuldades em conseguir trabalho no comércio local, pois já chegou com referências de diversas atividades exercidas  em outros lugares. Por um bom tempo, Quixadá foi o maior produtor de algodão do Nordeste e muitos comerciantes se ocuparam desta atividade, como por exemplo, o senhor Tabosa que manteve Raimundinho durante um bom tempo, na sua equipe de trabalho. Revelou-se um competente profissional na pesagem do algodão e no desempenho desta atividade mostrou-se um homem sério e íntegro, sem jamais permitir qualquer alteração do peso real. Tornou-se uma referência local neste mister. Quando pisou o chão quixadaense, no ano de 1939, a cidade ainda apresentava  verdadeiro perfil de uma pequena cidade do interior, mas foi acompanhando e participando de seu progresso. Quando tínhamos a sua presença física, contava para os amigos que uma de suas alegrias foi a criação do novo sistema de iluminação pública na cidade com a compra de um motor que permitia a iluminação de toda a cidade, mas apenas no horário das 18 horas e funcionando até as 23 horas. Raimundinho lembrou que naqueles anos 50, quando havia necessidade das indústrias de algodão entrarem em funcionamento, os proprietários pagavam as horas prorrogadas na liberação de energia.  Durante o dia, a cidade não dispunha de fornecimento de eletricidade. Ele gostava de participar da vida social e política da cidade. Certa vez, foi até o senhor Hermínio de Medeiros Dinelly, prefeito na ocasião, sugerir que a Prefeitura adquirisse um caminhão, pois carroças não dariam mais conta do aumento do lixo que crescia junto com a cidade. Apesar de sua dedicação ao trabalho, Raimundinho era uma "Fábrica de fazer amigos", como lembra a sua filha Maria José  Oliveira. Foi grande amigo de Francisco Segundo da Costa(pai do renomado escritor João Eudes Costa), José da Páscoa, Paulo Holanda, Chico Correira, Bercin, Chico Enéas, Luiz Carlos(pai do querido radialista Sinval Carlos), Chico Caetano, Amadeu, Luquinha, Oscar Barbosa, só para citar os mais próximos.                                                         <><><><><><>Certamente, Deus participou da construção da história de Raimundinho, pois lhe presenteou uma mulher extraordinária, uma deusa humana em sua vida. Seu nome, Maria Elba de Sousa, a doce Elba, a esposa ideal, a mãe amorosa, a amiga, aquele coração de uma criança. Como todos nós passamos por momentos em que nem tudo dá certo, no caso de Raimundinho podemos afirmar sem margem para erro que houve um renascimento na vida deste correto senhor. Casou-se com este anjo quixadaense em 15.07.1939, para alegria da família e dos incontáveis amigos.  A professora Angélica que devotava um grande amor ao pai, faz questão de lembrar uma das marcas de Raimundinho que era a virtude da sinceridade. "Papai era amigo de todos, mas quando precisava fazer uso da verdade, ele o fazia e sempre lembrava não ser possuidor de caráter, aquele que não expressava o que sentia". No seu consagrado livro "Ruas Que Contam a História de Quixadá", o seu qualificado autor, João Eudes Costa, destaca um detalhe curioso sobre este homem que era o fato de apenas ter concluído o curso primário, mas discorria com invejável segurança sobre assuntos da política nacional e internacional. O respeitado jornalista Jonas Sousa atribuía este conhecimento de seu pai ao fato dele ouvir rádios do Brasil e do exterior. Até a meia noite, ficava ouvindo um lindo rádio "Semp" e gravava na cabeça os principais acontecimentos para comentar com os amigos. Apesar de chamar a atenção, quando necessário, ele era um amor de pai, nos assegura Maria José. Ele compreendia que a importância de um pai na vida dos filhos é tão relevante quanto o da mãe. Do primeiro casamento, nasceram Ivani, Erimita, Francisco e Jonas. Do casamento com Elba Sousa, Angélica, José, Francisco, Raimundo Sousa, Jonas e Maria José. Segundo a neta Patrícia, o seu avô foi uma lição de sabedoria para todos os netos. O estimado Raimundinho partiu para a pátria celestial em 14.12.1985. mesmo não tendo nascido na terra dos monólitos, aqui foi sepultado, permanecendo entre nós para sempre como era o seu desejo. Foi uma figura querida e admirável, um homem correto, íntegro, sincero e acima de tudo um pai exemplar e um amigo confiável.                                                                                          
Raimundo Sousa sempre enalteceu a dignidade de seu pai

Francisco Sousa teve em seu pai a figura de um protetor

Dedé Sousa sempre lembrava que seu pai era o amigo das horas incertas

A neta Patrícia exalta o carinho dele com os netos

Professora Angélica sempre fez referencias ao caráter de seu pai

Elba Sousa-uma deusa na vida de raimundinho
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quarta-feira, 14 de setembro de 2016

PEDRO NUNES DE SOUZA- O MECÂNICO EXEMPLAR E O AMIGO DAS HORAS INCERTAS

Pedro Nunes não será esquecido pelos quixdaenses
Nesta bicicleta o talentoso mecânico andou pelos chãos quixadaenses
Industrial José Capelo e senhora Fernanda-grandes amigos de Pedro Nunes
<><>Naquele Quixadá calmo e bonito, últimos anos da década de 30, século passado, um jovem mecânico  passava pelas tranquilas ruas, pedalando uma bicicleta alemã "Sieger"e trajando um "macacão de mescla azul, seguia para mais um dia de trabalho. No caminho , ele cumprimentava   os amigos mais próximos como Chico Enéas, Juca Gomes, Maurício Holanda, José Maria Libório, Carlos Bananeira, Amadeu Ferreira, Luquinha, Chagas Holanda, Firmo de Holanda, Zé Alexandre que parava o caminhão com o objetivo de ouvir a conversa agradável daquele jovem trabalhador, dentre muitos outros.  Praticamente, em todos os dias,  passava na residência do Mestre Adolfo, um de seus professores na arte mecânica, onde recebia preciosas informações. Pedro Nunes da Souza já era um conceituado profissional na montagem e conserto de instalações elétricas, hidráulicas e máquinas forrageiras.  Ao amanhecer, pegava sua caixa de ferramentas e ia atender os diversos pedidos, na cidade ou na zona rural, pois acreditavam na sua eficiência e honestidade. No caminho, uma paradinha no famoso "Café da Rosa Gorda" para o saboreio de uma tapioca que parecia ter sido feita no céu. Atendia, com mais frequência na zona rural e na ida para as fazendas ou sítios, cumprimentava aquela gente com as enxadas nas mãos se dirigindo para a roça, no enfrentamento de mais um dia de trabalho. A fama do jovem mecânico chegou ao conhecimento do proprietário do "Curtume Belém", então, uma próspera indústria de transformação e , naquele momento, o motor de nosso desenvolvimento, como bem destacou o professor Gilberto Telmo Sidney Neto. José Capelo confiou à Pedro Nunes, o exercício de diversas atividades naquele próspero espaço industrial. Ali, começou no cargo de auxiliar de mecânico no ano de 1939, não demorando, no entanto, a assumir o cargo de chefe da caldeira que é aquele profissional encarregado do reparo das mesmas e ainda verifica a fabricação dos produtos, lidera a equipe de caldeiraria, dentre outras atividades. Respeitador e atencioso para com todos, conquistou a amizade dos companheiros de trabalho como, por exemplo, Edgar Lima e Silva, José Raimundo, Chico Nascimento, Chico Alves, Pedro Monte, Medeiros, Nonato, Zé Albano, Raimundo Bezerra, Paulo Camilo, pedro Rufo, Chico Nobre, Eunice, Maria Dias, Natália, Bidida e de todos os outros. Um dos mais constantes, entre os amigos, foi José Honório, sempre juntos no trabalho e na convicência social. Outros diletos amigos que sempre o visitavam em sua residência foram os senhores Geraldo Bezerra, Orlando e Gersário.  Mesmo sem jamais ter essa pretensão, tornou-se uma espécie de líder, considerado um "Paizão", pois nos momentos de dificuldades dos colegas, recorria a direção do Curtume com o objetivo de resolver as dificuldades que surgiam no dia-a-dia daquela gente honesta e trabalhadora. Nos contou o advogado Felipe Nunes que ao pesquisar um pouco da vida de seu avô, descobriu que nos anos de grandes "secas" na terra dos monólitos, Pedro Nunes coordenava um fornecimento de mercadorias só para os operários. Todas as semanas, um caminhão se dirigia a Fortaleza, onde pegava mercadorias para suprir as necessidades dos seus colegas de trabalho. Os pagamentos eram descontados em folha cabendo a Pedro Nunes gerenciar este procedimento. Se faz necessário destacar que antes de pertencer aos quadros do Curtume Belém, assumiu cargo de motorista na Companhia Algodoeira do Brasil em Russas-CE, no ano de 1937. Dois anos depois, já na sua querida Quixadá, assume o cargo de gerente no "Café Mantiqueira", de propriedade do senhor Luis Pontes Lima. O Cine Yara, inaugurado no ano de 1952, foi uma inciativa do industrial José Capelo que convidou Pedro Nunes para exercer a função de porteiro naquela casa de diversão, no ano de 1961. Com o fechamento das atividades do Curtume Belém Ltda em 1970, o conceituado mecânico transferiu-se para Juazeiro do Norte indo trabalhar na empresa "J. Luis e companhia'', pois o seu proprietário José Agostinho necessitava de um profissional para a montagem dos equipamentos e ainda para ensinar os funcionários no seu manejo. Pedro nunes voltou definitivamente a terra dos monólitos em 1973, reassumindo seu cargo de porteiro, agora no Cine São José de propriedade de José Adolfo, um de seus grandes amigos. No trabalho do cinema teve como colegas de trabalho e amigos: dona Nina, Chico Nascimento, Zé Paulino, Dedé Sousa, Tarcísio, Sebastião Mamede, Luiz Marinho, Téo Miranda, João da Geral e Zé Fernandes.  Apesar de apaixonado pelo trabalho, este bondoso homem foi um  pai amoroso que ,através do seu exemplo, cuidou em educar os filhos para o enfrentamento das dificuldades que aparecem ao longo da vida. Apesar de ter sido um pai muito carinhoso, não deixava de chamar a atenção dos filhos e o fazia com firmeza, quando achava que algo não era bom para a formação dos mesmos. Como se fosse um verdadeiro "anjo da guarda," uma mulher admirável entrou na vida de Pedro Nunes e, sempre juntinhos, formaram um belo casal. Rufina Viana Nunes foi escolhida por Deus para ser a grande companheira e protetora daquele homem de bem. Desta abençoada união nasceram os filhos: Eunice, Wilson, Lucilene, Arlene, Gilson, Fátima, Lúcia, Cristina e Arleide. Pedro Nunes e Rufina não foram ricos no aspecto financeiro, mas sim, dois corações e duas vidas abençoadas pelo amor de Deus. O querido mecânico sofreu muito com a partida de sua querida Rufina em 27.09.1999, mas o conforto dos filhos e a sua fé inabalável em Deus o ajudou a superar a dor, mas sem jamais esquecer aquela companheira de todos dias, na alegria ou na adversidade.  Uma das marcas deste notável mecânico era fazer amigos e dentre eles, há um que merece ser citado, José Viana da Silva, músico de grande talento que deixou registrado um depoimento sobre seu amigo: "Como operário, dedicou-se a prover o sustento de sua família, que vinha sempre acompanhado do amor de uma esposa dedicada e um pai extremamente zeloso. Seus filhos se deliciaram com o teor do simples, porém, cheio de cuidados  ricamente doados a cada um. Criou laços entre todos os quais permanecem mesmo depois de sua ausência física. Não sabíamos como aquele generoso coração cabia em seu peito". Pedro Nunes de Souza faleceu em 25.02.2008, cercado pelo carinho da família e dos amigos, deixando para todos nós, a mensagem da fé e do amor.  Fraternidade, amizade,  amor à família e ao trabalho foram suas marcas maiores. Foi um homem que andou pelos chãos quixadaenses, fazendo amizades, ajudando pessoas necessitadas, falando da importância do amor de Deus e ensinando que "Quem planta o bem, colhe o que é bom da vida!". Não há dúvidas de que Pedro nunes estará sempre entre nós! Lembrar dele é a certeza de que a vida, apesar de tudo, é bela!
Pedro Nunes e Rufina- abençoada união
A filha Arleide mostra as ferramentas de trabalho do seu querido pai

Pedro nunes- Mecânico de muitos talentos


Pedro Nunes e Rufina-  Uma linda história de amor








sexta-feira, 9 de setembro de 2016

PEDACINHOS DE NOSSA HISTÓRIA(Terra dos monólitos)-COMPOSIÇÃO DA CÃMARA DE VEREADORES DE QUIXADÁ(1997-2001)











<>PEDACINHOS DE NOSSA HISTÓRIA(terra dos monólitos)<>Vamos dar uma olhada na composição da Câmara Municipal de Quixadá(1997-2001), século passado: Maria Irisdalva de Almeida, Antônio Tomé da Silva Filho, Rogers Biscúcia Moreira de Castro, Francisco Carlos de Lima, Aírton Buriti Lima, Francisco das Chagas Candido Costa, Carlos Augusto Vitorino Cavalcante, João Duarte Ferreira Holanda, Francisca de Fátima Pereira Neto, Jozimar Cruz Fernandes, Afonso Almeida da Silva, Marcos José de Oliveira Magalhães, Francisco Sérgio Araújo, Francisco Cristiano Maciel de Góes, Agenor Queiroz Magalhães, Antonio Wellington Xavier Queiroz, Antônio José de Queiroz, Antonio Morvan Lobo de Carvalho, Francisco Moreira Félix, Eduardo Tércio Viana Bezerra e Francisco de Assis Fernandes Costa.
Vereador Carlinhos

Vereador Wellington Xavier

Cristiano Góes
Eduardo Tércio


Morvan Lobo

João Duarte

Irisvalda
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<>A IMAGEM E O FATO<>MESTRE ADOLFO-O PAI DA RADIOFONIA QUIXADAENSE

<>Adolfo Lopes da Costa(1901-1997), século passado, dirigiu e ele operava, mesmo sem a visão, o Serviço de Alto- Falantes Solon Magalhães, desde o ano de 1938 até o seu falecimento. Foi a grande escola para aqueles que sonhavam fazer parte do espaço radiofônico.

terça-feira, 6 de setembro de 2016

JÁDER DE CARVALHO- ELE É QUIXADAENSE, SIM SENHOR! (Parte 2

                     <>Ele nasceu em Quixeramobim! Ta lá nas" Edições Demócrito Rocha!" Não Senhor, é filho de Fortaleza, garantem alguns autores. Em muitos trabalhos acadêmicos, a terra dos monólitos é solenemente ignorada. Como quixadaense e apaixonado por esta bela terra, compro essa briga! Como nos meus tempos de jovem, digo: "Podem vir quente que estou fervendo!" Sei que os adversários(não inimigos) são poderosos, pois pertencem a elite intelectual e eu apenas um velho blogueiro que apenas ostenta um diploma do curso de Datilografia que fiz na escola da dona Minervina. Era só o que faltava! Já fizeram isso com Moacir Costa Lopes( A Ostra e o Vento), um "papaema" de verdade. E ninguém reage! Quer dizer que os nosso jovens nas escolas aprendem que os nossos grandes escritores são filhos de outras lugares. Vai prá lá violão, não engulo isso calado! Ora bolas! Jáder, este notável escritor, jornalista, professor, advogado, nasceu na Serra do Estevão(Dom Maurício). E a Serra do Estevão fica aonde? Em Fortaleza, Natal, Rio? Coisa nenhuma, fica em nosso território. Os senhores sabiam que o primeiro artigo escrito por Jáder de Carvalho foi no jornalzinho "O Atheneu"
 que era produzido pelos alunos do "Atheneu Quixadaense", quando era diretor do estabelecimento, o seu pai Francisco Adolfo de Carvalho. Era o ano de 1914 e o menino Jáder só tinha 13 anos de idade. Tá lá! Tá no livro "Retalhos da História de Quixadá" do historiador quixadaense, João Eudes Costa. Talvez, por ter escrito o poema "Em Louvor de Quixeramobim", se fale que ele nasceu lá. Mas, não foi. Meu conterrâneo deveria ter produzido "Em Louvor de Quixadá", não era? Quixadaense de grande talento, teve destaque maior no Jornalismo(Para alguns historiadores, o criador do novo jornalismo cearense) e na Literatura. Estreou com "O Canto Novo da Raça", em 1928, em parceria com Sidnei Neto, Franklin Nascimento e Mozart Firmeza. Colaborou em suplementos literários, em especial, no jornal " O POVO" de curta duração. Seus livros, tem como temática maior, o caráter social: "Terra de Ninguém", "Classe Média", "Doutor Geraldo", "A Criança Vive", "Eu Quero o Sol", "Sua Majestade, o Juiz", Aldeota(grande sucesso de leitores e crítica). Publicou livro de temas sociológicos como: "O Problema Demográfico Brasileiro", "O Índio Brasileiro" e "Povo Sem Terra", nos anos 30(século passado). "Terra Bárbara"(1965), onde escreveu diversos poemas, ainda hoje, lembrados pelos leitores, é um livro maravilhoso.                                                                                                         <>Peço o socorro dos meus amigos da "Academia Quixadaense de Letras", da "Unicatólica(amo!), da "UECE", da "Cisne", dos meus amigos professores e de todos que amam Quixadá e sua gente. Não vamos permitir que os talentos que , aqui nasceram, tenham sua biografia destruída. Não sou um Napoleão Bonaparte, mas a batalha na defesa de Moacir Costa Lopes,  venci e todos já reconhecem que ele nasceu mesmo na terra dos monólitos. Com a ajuda de todos, ganho mais esta. Jáder de Carvalho é quixadaense e papo final. Ora bolas!


JÁDER DE CARVALHO-QUIXADAENSE QUE NOS ENCHE DE ORGULHO
ESCREVEU SEU PRIMEIRO ARTIGO AOS 13 ANOS DE  NO JORNALZINHO "O ATHENEU"
Terra Bárbara
  
  

    Na minha terra,
    as estradas são tortuosas e tristes
    como o destino de seu povo errante.
    Viajor, 
    se ardes em sede, 
    se acaso a noite te alcançou, 
    bate sem susto no primeiro pouso:
    — terás água fresca para sua sede,
    — rede cheirosa e branca para o teu sono.

     
      Na minha terra,
      o cangaceiro é leal e valente:
      jura que vai matar e mata.
      Jura que morre por alguém — e morre.
     (Brasil, onde mais energia:
    na água, que tem num só destino
    do teu Salto das Sete Quedas
    ou na vida, que tem mil destinos, 
    do teu jagunço aventureiro e nômade?)
    Ah, eu sou da terra do seringueiro,
    — o intruso
    que foi surpreender a puberdade da Amazônia.
     
    Eu sou da terra onde o homem, seminu, 
    planta de sol a sol o algodão para vestir o Brasil.
    Eu nasci nos tabuleiros mansos de Quixadá
    e fui crescer nos canaviais do Cariri,
    entre caboclos belicosos e ágeis.
     
    Filho de gleba, fruto em sazão ao sol dos trópicos, 
    eu sou o índice do meu povo:
    se o homem é bom — eu o respeito.
    Se gosta de mim — morro por ele.
    Se, porque é forte, entender de humilhar-me, 
    — ai, sertão!
    Eu viveria o teu drama selvagem,
    eu te acordaria ao tropel do meu cavalo errante,
    como antes te acordava ao choro da viola...
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<>A IMAGEM E O FATO- O FOTO ZEZITO


<>Revendo os meus guardados, encontrei este mini porta-retrato do "Foto Zezito" que durante muitos anos, fez a cobertura de nossa vida social, policial e de outras atividades na terra dos monólitos. De uma coisa tenho absoluta certeza: Era uma Quixadá bem mais feliz! Nas fotos, a bondosa dona Rosalba Matias Uchoa e José Queiroz Uchoa(pertenceu aos quadros da gloriosa Polícia Militar). Da união conjugal de Rosalba e José Queiroz nasceram os filhos: José Uchoa, Leda, Lucia, Lucy, Damasceno e Daniel. Todos os filhos, pessoas muito queridas na terra dos monólitos. Rosalba(1999) e José Queiroz(2002) já foram chamados por Deus para outras missões que lhes foram confiadas.

ESPAÇO SAUDADE (2)




FRANCISCO CARLOS RODRIGUES DA SILVA20.071967-19.04.2009

JOSINA BATISTA DE ALMEIDA19.04.1915-23.07.199


JOSÉ RIBAMAR DE ALMEIDA13.11.1927-10.07.1928






MARIA DOLORES DA SILVA PAULA18.08.1925-08.04.1995





MANOEL LUIS FILHO09.02.1960-31.02.2009





PAULO MATIAS DE PAULA30.03.1928-10.10.1975


RAIMUNDO GILSON OLIVEIRA VIDAL25.08.1956-08.12.1897

RAIMUNDO MATIAS DE PAULA04.06.1891-19.09.1979


ROSALBA MATIAS UCHOA13.07.1935-14.02.1999