Juvenal-ídolo das crianças |
O popular Milton da banca, filho de Juvenal |
O neto de Juvenal, professor René |
O início da atividade se deu pelo fato do comércio que mantinha no mercado não estava mais rendendo o necessário para o sustento da família. Juvenal mantinha um ponto no velho mercado e conviveu com Paraibano, Válter, Amadeu, Luquinha, Adélia. Nos contou o seu filho Milton(proprietário de uma banca de revistas) na praça José de Barros, que um dia, um senhor ofereceu um carrinho de pipoca a seu pai, alegando não ter condições de mantê-lo. Aí seu pai adquiriu. Seu Juvenal dizem, ficou muito tempo olhando aquele carrinho e, certamente, foi paixão à primeira vista. "Vou criar os meninos trabalhando nele, vendendo pipocas". E ali começaria uma atividade que mudaria a sua vida. Em pouco tempo, virou uma marca da cidade. Com um jeito peculiar no trato com as crianças, se tornaria um ídolo e a sua simples presença, as alegrava. "Mamãe, papai, olha o carrinho do Juvenal". Quantas vezes esta cena se repetia nas ruas calmas(naquele tempo), em Quixadá. A sua presença era certa nas praças, nos parques de diversões, nos colégios. Fazia tanto sucesso com as crianças que o Senhor pedro, proprietário de um parque de diversões, preparou um local exclusivo para o querido pipoqueiro. No início, o carrinho de Juvenal ficava em frente a loja do Senhor Elias Roque mas com o tempo se fazia presente nas praças da cidade. Naqueles anos, a última parada era na famosa banca de Rosa Gorda. E assim, por mais de 30 anos, Juvenal Pipoqueiro desenvolveu esta atividade criando seus queridos filhos. O título "pai dos pipoqueiros" se deu pelo fato de ajudar seus colegas quando os mesmos enfrentavam dificuldades no desempenho de sua função.
Ao presenciarmos a presença de carrinhos de pipoca no Quixadá atual, é impossível não lembrar da encantadora presença de Juvenal Pipoqueiro, ídolo das crianças que o amavam. Lembramos até do pequeno lampião à gás, aquela luz verde-azulada iluminando aquelas pipocas quentinhas naquele carrinho que talvez fosse, naquele momento, a única alegria da criançada. No começo dos anos 80, Juvenal recebeu de Deus, certamente, a missão de alegrar as crianças do céu. Resgatando um pouco a história de Juvenal Pipoqueiro, coisas boas estão de volta! É como se estivéssemos vivendo sem conhecer as maldades deste mundo! Essa doce saudade nos acalma! Com licença amigos, o autor do "Blog" irá dormir e queira Deus, sonhar com o carrinho de JUVENAL PIPOQUEIRO!
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